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MP do Trilhão

Lippi vota pela isenção de impostos para petrolíferas estrangeiras

A medida levará o governo perder R$ 40 bilhões por ano de arrecadação; ou seja, R$ 1 trilhão em 25 anos de isenção.

Imprensa SMetal (com informações do Congresso em Foco)
Divulgação
Vitor Lippi também votou a favor da terceirização irrestrita, da Reforma Trabalhista e tem defendido a Reforma da Previdência

Vitor Lippi também votou a favor da terceirização irrestrita, da Reforma Trabalhista e tem defendido a Reforma da Previdência

O deputado federal de Sorocaba Vitor Lippi (PSDB) votou a favor da Medida Provisória nº 795/2017, do governo Michel Temer (PMDB), que concede isenção de impostos para petrolíferas estrangeiras na exploração do pré-sal e pós-sal. A votação aconteceu na noite de quarta-feira, dia 29, e o placar foi de 208 votos a favor e 184 contra.

Estudos elaborados pelas consultorias legislativa e de orçamento da Câmara dos Deputados apontam que a medida levará o governo perder R$ 40 bilhões por ano de arrecadação; ou seja, R$ 1 trilhão em 25 anos de isenção.

Entre os deputados eleitos pela Região Metropolitana de Sorocaba, além de Vitor Lippi, o Missionário José Olímpio (DEM), de Itu, foi favorável à “MP do Trilhão”. Jefferson Campos (PSD), de Sorocaba, e Herculano Passos (PSD), de Itu, votaram contra; e Guilherme Mussi se ausentou da votação.

Apelidada de “MP do Trilhão”, a medida isenta de taxas de importação – entre outras providências – produtos, projetos e serviços sob responsabilidade de empresas estrangeiras com interesses nos campos de petróleo brasileiros.

Para o secretário de administração e finanças do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), Tiago Almeida do Nascimento, o voto do ex-prefeito Vitor Lippi escancara, mais uma vez, a quem ele representa. “Lippi novamente vai contra o povo brasileiro e vota a favor de grandes empresários, que só querem usar da riqueza do nosso País para enriquecer cada vez mais”, critica.

E continua: “é pelo mesmo motivo que ele defendeu tanto o ataque aos direitos trabalhistas e, agora, defende com unhas e dentes o fim da aposentadoria com a Reforma da Previdência”.

Resta a votação de destaques apresentados para alterar o texto principal, a ser realizada na próxima semana.

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