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Campanha Salarial

Grupo 10 pede explicações da pauta de reivindicações da FEM

2ª rodada está agendada para 1º de setembro, às 10h, na FIESP

Viviane Barbosa, Assessora de Imprensa da FEM
Impresa FEM

Na ocasião, o G10, coordenado pelo Departamento Sindical da FIESP, questionou a bancada dos trabalhadores sobre as cláusulas sociais prioritárias

A Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT-SP e a bancada patronal do Grupo 10 (que reúne os setores de lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação, material bélico entre outros) realizaram nesta segunda-feira, dia 17, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) a primeira rodada de negociação da Campanha Salarial.

Na ocasião, o G10, coordenado pelo Departamento Sindical da FIESP (Desin), perguntou à bancada dos trabalhadores quais as cláusulas sociais preferenciais para iniciar a negociação.

Do total de 200 mil metalúrgicos em Campanha Salarial na base da Federação no Estado, 11% trabalham nos setores do G10.

Dirigentes da Federação apresentaram da pauta entregue ao G10 18 cláusulas pré-existentes (em vigor na Convenção Coletiva de Trabalho) com alterações de melhorias que atendem as necessidades do chão de fábrica e 21 cláusulas novas. “Explicamos que todas nossas cláusulas são prioritárias e queremos fazer uma espécie de unificação destas cláusulas, que muitas já existem em outros grupos patronais, mas ainda não existem no G10. Fizemos um apelo à bancada patronal para que analisasse com carinho as nossas reivindicações”, explica Adilson Faustino, Carpinha, Secretário Geral da FEM-CUT/SP.

Pauta do G10
O assessor jurídico da FEM-CUT/SP, Raimundo Oliveira, disse que a primeira rodada foi boa e ressaltou que das cláusulas apresentadas ao G10 foram destacadas, por exemplos: a que trata de garantias sindicais, levando em conta que o sindicalismo de hoje é dinâmico e propositivo, bem como a ampliação da contratação de mulheres.

Oliveira explica que a bancada dos trabalhadores também chamou atenção para que as empresas pensem no seu presente e futuro, ou seja, que reflitam sobre a reivindicação da FEM que propõe a elaboração de um quadro de carreira especial para os jovens.Cerca de 65% da base da FEM no Estado de São Paulo é formada por jovens da faixa etária entre 18 a 35 anos. Os dados são da Subseção do Dieese na Federação.

“Estes jovens pertencem à geração ‘Y’ e estão plenamente disponíveis no mercado de trabalho. Essa juventude merece ser vista de uma forma diferente, pois nela, está o futuro da indústria. Eles nasceram e se criaram com a evolução tecnológica, não sendo possível hoje uma empresa moderna crescer e ser competitiva em um mundo globalizado, sem a presença de jovens nos seus quadros de funcionários”, finaliza Oliveira.

Próxima rodada
A FEM e a bancada do G10 continuarão a 2ª rodada de negociação no dia 1º de setembro, às 10h, na sede da FIESP.

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