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Greve na Apex completa quatro dias; empresa não sinaliza negociação

Até às 12h desta quinta, dia 5, a Apex não havia sinalizado intenção de negociar, por isso a paralisação continua. Trabalhadores reivindicam acordo sobre convênio médico, grade salarial e vale-compras

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
Os trabalhadores reivindicam um acordo sobre convênio médico, grade salarial, qualidade do transporte e correção do vale-compras

Os trabalhadores reivindicam um acordo sobre convênio médico, grade salarial, qualidade do transporte e correção do vale-compras

A greve dos trabalhadores da Apex Tool, fábrica de ferramentas em Sorocaba, entrou no quarto dia nesta quinta-feira, dia 6. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), até às 12h desta quinta-feira a empresa não havia sinalizado intenção de negociar, por isso a paralisação continua por tempo indeterminado.

Os trabalhadores reivindicam um acordo sobre convênio médico, grade salarial, qualidade do transporte e correção do vale-compras. A greve teve início na segunda-feira, dia 3.

De acordo com o diretor executivo do SMetal e membro do Comitê Sindical de Empresa (CSE), Silvio Ferreira, 100% da produção continua parada.

Na próxima segunda-feira, dia 10, diretores internacionais da Apex estarão em Sorocaba para vistoriar a unidade local.

Postura arbitrária

Os metalúrgicos eram atendidos havia cerca de cinco anos pelo plano da Amil, que foi debatido pelas quatro partes envolvidas, operadora, corretora, Apex Tool e representantes dos trabalhadores (SMetal) para ser implantado. “A greve é uma reação à forma arbitraria como a empresa trocou o convênio médico dos trabalhadores”, enfatiza Silvio.

Mesmo com reunião marcada com o SMetal para discutir a situação do convênio para a segunda-feira, dia 3, a direção da Apex reuniu os funcionários no grêmio da empresa na sexta-feira, dia 31, para comunicar que estava trocando o convênio pela Intermédica/Notre Dame.

“Não se trata de julgar qual empresa é melhor ou não. O que causou indignação foi a arbitrariedade da empresa, que fez a troca de convênios sem negociar com os trabalhadores e sem garantir que não haverá prejuízos para os funcionários “, explica Silvio.

Além de rediscutir a troca de convênio, os representantes dos trabalhadores querem uma que política interna de salários (grade salarial), negociada anteriormente, seja cumprida. “Também de forma arbitrária a empresa comunicou que não vai cumprir a grade salarial em 2017”, explica Silvio.

Outro item da pauta, o vale compras, mensal, não teve seu valor reajustado pela Apex na data-base da categoria, em setembro, como costuma acontecer.

Quanto à melhoria na qualidade no transporte, o SMetal afirma que essa pauta é antiga e a empresa não avança nas negociações.

A Apex Tools (antiga Cooper Tools) está instalada na zona industrial de Sorocaba e conta atualmente com 450 trabalhadores.

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