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Fora Temer e nenhum direito a menos

Em menos de um mês, o governo ilegítimo de Temer tem confirmado o que vinha sendo alertado pelos movimentos sociais e sindicais, que a população de baixa renda ser uma das mais prejudicadas

Imprensa SMetal
Divulgação

Em menos de um mês, o governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB) tem confirmado o que vinha sendo alertado pelos movimentos sociais e sindicais antes do golpe, que a classe trabalhadora e a população de baixa renda seriam os mais prejudicados com o projeto derrotado nas urnas em 2014 à frente da Presidência da República.

Os retrocessos nas conquistas sociais e trabalhistas iniciaram desde as escolhas dos ministros e a posse de Temer, em 12 de maio, e seguem diariamente, a cada medida anunciada.

O cancelamento da construção de 11 mil unidades do programa Minha Casa, Minha Vida e da contratação de dois milhões de casas até 2018 foi uma das medidas que afetam duramente a vida das pessoas. O presidente golpista suspendeu ainda novas vagas para ProUni, Fies e Pronatec e cortou verbas para investimento em educação e saúde.

Contra os diretos trabalhistas, o jornal O Globo já anunciou que “Temer vai propor flexibilizar a jornada de trabalho e salários”. Ou seja: Temer vai aumentar a jornada de trabalho e reduzir os salários! A ideia é realizar uma reforma trabalhista com ações que beneficiem os empresários, não os trabalhadores.

O Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, já afirmou ser favorável à terceirização da atividade-fim, que acarretará na precarização do emprego. E tem ainda a reforma da previdência, que prevê arrocho nos direitos dos trabalhadores e aumento da idade mínima para aposentadoria em qualquer carreira.

Por essas e tantas outras ações, que fazem com que o país dê vários passos para trás em seu desenvolvimento e retiram grande parte dos direitos conquistados nos últimos anos, a Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, de São Paulo, realizam novo ato na Avenida Paulista.

Será nesta sexta-feira, a partir das 17h, que os movimentos sociais, estudantis e sindicais, incluindo a CUT, voltam às ruas para dizer que não aceitam a retirada de direitos e nem um governo conquistado à força, mediante um golpe.

Por isso, a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região convoca todos os trabalhadores e trabalhadoras que se unam nessa luta e ocupem as ruas para derrotarmos os ataques aos direitos da população.

Não vamos aceitar um projeto de país mancomunado e financiado por grandes empresários, no qual só interessa o lucro dos patrões, sem se importar com as condições de trabalho e de vida dos brasileiros.

Jamais reconheceremos um governo golpista e das ruas não sairemos até que Temer seja destituído e devolva a nossa democracia!

#ForaTemer

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