A Flex, empresa multinacional que produz equipamentos para celulares e computadores, em Sorocaba, continua agindo com desrespeito aos trabalhadores.
Após a publicação da matéria sobre os erros nas homologações, publicada na Folha Metalúrgica da semana passada e nas redes sociais do Sindicato, a diretoria recebeu diversas denúncias.
Entre elas, de uma ex-funcionária que afirma:“Trabalhei em 2017 e saí com uma baita infecção de urina porque não tinha ninguém para ficar no lugar pra gente ir ao banheiro”.
Em 2011, devido à atuação sindical, a Flex foi condenada pela justiça por controlar a ida de trabalhadores ao banheiro. A empresa teve que firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Lembre o caso.
Outras denúncias recebidas pelo SMetal foram encaminhadas ao CSE da Flex, que se reuniu na noite desta terça-feira, dia 12, para começar a apurar as irregularidades e, caso seja preciso, serão encaminhadas à Justiça.
Por meio do canal de denúncia do Portal SMetal e pelas redes sociais como a página do sindicato no Facebook outras denúncias foram recebidas e estão sendo apuradas pela diretoria.
Flexibilização de direitos
De acordo com o secretário de organização do SMetal, Izídio de Brito, as negociações na Flex sempre foram difíceis. “Os responsáveis pela empresa tentam causar empecilhos para conceder direitos e benefícios aos trabalhadores e após a Reforma Trabalhista a situação só piorou”, explica o dirigente.
Como entidade representativa dos trabalhadores, o sindicato vem negociando possibilidades a fim de amenizar os impactos trazidos pela Reforma Trabalhista. Mas a empresa tenta, a qualquer custo, impedir as melhorias das condições sociais de seus trabalhadores.