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Campanha Salarial

FIESP nega avanços para a classe trabalhadora

Segunda rodada não apresenta avanços com Grupo 10

FEM-CUT/SP
Marina Selerges/ FEM-CUT/SP

A segunda rodada com o grupo 10 aconteceu na manhã desta quarta-feira, dia 24

Na manhã desta quarta- feira, 24, dirigentes da FEM-CUT/SP e negociadores da FIESP debateram as cláusulas sociais da Campanha Salarial 2016. A FEM-CUT/SP desde a entrega da pauta vem trabalhando com um rol de cláusulas que humanizam a Convenção Coletiva de Trabalho e que cause baixo impacto financeiro devido à crise econômica que o país atravessa no momento.

Apesar do cuidado e responsabilidade por parte dos representantes dos trabalhadores com o momento de crise que é agravada pelo momento político, a FIESP se nega a avançar em qualquer ponto que traga benefícios para os trabalhadores e trabalhadoras metalúrgicas no estado de São Paulo.

A FIESP também não compreende que a violência doméstica é um problema de todos e se nega a ter responsabilidade com a mulher que esteja em situação de violência doméstica com auxílio jurídico e licença remunerada por 30 dias.

“A postura do grupo 10 demonstra o quanto ainda é preciso avançar na relação capital trabalho. É inadmissível que o patronal se negue a construir uma convenção coletiva de trabalho humana” explica, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, presidente da FEM-CUT/SP.

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