A Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT/SP) realizou na quarta-feira, dia 13, rodadas de negociação com o Grupo 3 (autopeças, forjaria e parafusos) e o Sindicel (condutores elétricos, trefilação e laminação). Em ambas reuniões houve pedidos das bancadas patronais para alterações na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
Durantes os encontro, Adilson Faustino, o Carpinha, secretário Geral da FEM-CUT/SP, explicou que o objetivo da Federação para esta data-base é fechar um acordo positivo para os trabalhadores, sem retirar direitos. “Com poucas exceções, a maioria dos sindicatos patronais apresentou uma contra pauta aos trabalhadores, com o objetivo de chegar a um entendimento, analisamos os itens que os empresários estão pleiteando com seriedade e responsabilidade e respondemos ponto a ponto”, disse Adilson.
O tamanho da Convenção tem recebido reclamações sistemáticas e, sem retirar nenhum direito, as bancadas acordaram uma reorganização da Convenção. “Existem cláusulas da nossa Convenção que precisam ser atualizadas, em algumas situações, por exemplo, a CLT já assegura tal direito. Os pleitos patronais que ameaçam algum direito dos trabalhadores ou são mais complexos, a nossa proposta é que usemos a Mesa de Negociação Permanente para debater com calma e responsabilidade”, explicou.
As negociações seguem na próxima semana. “Com o espírito de negociar e fechar um acordo, respondemos a contra pauta e os patrões assumiram o compromisso de se posicionar sobre as cláusulas sociais e a cláusula de salvaguarda na próxima semana, para assim, encaminhar as negociações para o debate econômico”, finalizou Carpinha.
O tema da Campanha Salarial 2017 é “Resistência, Unidade e Luta”. A FEM-CUT/SP representa aproximadamente 198 mil metalúrgicos no Estado de São Paulo.