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Estamparia e Grupo 8-2 sinalizam para assinatura da Convenção

Durante nova rodada de negociação com a Estamparia e o grupo 8-2 (Sicetel e Siescomet), na quinta-feira, 24, ambas bancadas patronais sinalizaram para aprovação das reivindicações dos trabalhadores

Imprensa FEM-CUT/SP
Marina Selerges / FEM-CUT/SP
As bancadas também sinalizaram para a assinatura da cláusula compromissória de Negociação Permanente

As bancadas também sinalizaram para a assinatura da cláusula compromissória de Negociação Permanente

Na manhã da última quinta-feira, dia 24, a Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT São Paulo, a FEM-CUT/SP, realizou novas rodadas de negociação com o Grupo 8-2, que reúne os segmentos de trefilação, laminação, esquadrias e construções metálicas (Sicetel e Siescomet) e a Estamparia. O terceiro encontro com os grupos patronais aconteceu na sede da Federação, em São Bernardo do Campo.

Ambas bancadas patronais finalizaram a apreciação das reivindicações dos trabalhadores e sinalizaram positivamente para assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). “As duas rodadas de negociação foram positivas”, avaliou Adilson Faustino, o Carpinha, dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) e Secretário Geral da FEM-CUT/SP.

“Neste cenário de ataques aos direitos e de aprovação de medidas contra a classe trabalhadora, além da suspensão da ultratividade, a sinalização das bancadas de assinar uma convenção coletiva é positiva. As próximas rodadas com as bancadas serão para acerto de redação e também para o debate sobre a cláusula econômica”, explicou Carpinha.

As bancadas também sinalizaram para a assinatura da cláusula compromissória da Negociação Permanente e de salvaguarda, que tem como objetivo o compromisso de debate entre as partes sobre a Reforma Trabalhista e a Terceirização Irrestrita.

Emprego Apoiado

Para aprofundar o debate sobre a cláusula do Emprego Apoiado, que auxilia a contratação de pessoas com deficiência, o presidente da Associação Brasileira de Emprego Apoiado (ABEA), Jesus Carlos, participou da rodada com o Grupo 8-2 e explicou como funciona esta ferramenta.

“Emprego apoiado não é assistencialismo. Não se deve contratar uma pessoa por caridade. Ambas as partes devem estar satisfeitas, o trabalhador com o seu emprego e o contratante com o trabalho oferecido, explicou Jesus. O emprego apoiado atua com um banco de dados que reúne um cadastro de pessoas com deficiência e com detalhes sobre suas aptidões. “Atuamos com a inserção de pessoas no local de trabalho de acordo com as suas competências e as necessidades de cada empresa”, finalizou Jesus.

O próximo encontro com o Sicetel e Siescomet está pré-agendado para 12 de setembro.

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