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Campanha Salarial

Em segunda rodada de negociação, Sindipeças insiste na retirada de direitos

A segunda reunião da Cam¬panha Salarial 2016 com o G3 e representantes da FEM-CUT, ocorreu na última sexta, 12, na sede do Sindipeças, em São Paulo. O grupo reúne autopeças, forjaria e parafusos

SMABC
Edu Guimarães

Para o presidente da FEM, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, a tentativa de retirada de direitos ficou evidente

A segunda reunião da Cam­panha Salarial 2016 com o G3 e representantes da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM-CUT, ocorreu na última sexta-feira, 12, na sede do Sindipeças, na cidade de São Paulo. O grupo reúne autopeças, forjaria e parafusos.

Para o presidente da FEM, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, a tentativa de retirada de direitos ficou evidente. “O Sindipeças insiste na retirada de direitos e voltou a mencionar que precisa ser rediscutida a cláusula que garante estabilida­de ao trabalhador com doença profissional ou sequelas em função de acidente de traba­lho. A Campanha Salarial não é o momento de tratar isso”, ressaltou.

“A bancada patronal quer con­dicionar o debate das cláusulas econômicas à retirada de direi­tos conquistados em campa­nhas salariais anteriores.

Estão apostando que o trabalhador está acuado e, por isso, querem aproveitar este momento. O sonho deles é fechar 2016 sem reajuste e aplicar a partir de ja¬neiro. Se muito, aplicar metade da inflação este ano e o restante em abril ou maio do ano que vem”, denunciou Luizão.

O presidente declarou ainda que o Sindipeças e Estamparia representam as negociações mais difíceis.

A Campanha Salarial 2016 tem como tema “Sem pato, sem golpe, por mais empregos e direitos”. A pauta tem cinco itens principais: não à terceirização e à perda de direi¬tos; estabilidade e geração de empregos; reposição integral da inflação mais aumento real, valorização dos pisos e jornada semanal de 40 horas. A data-base é 1º de setembro e estão em campanha 202.213 trabalhadores na base da FEM-CUT no Estado de São Paulo.

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