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Campanha Salarial

Em negociação com a FEM-CUT, Grupo 2 oferece 10% de reajuste salarial

Não há acordo firmado. FEM apresentará proposta aos sindicatos. Em Sorocaba, negociações e mobilizações continuam esta semana

Imprensa Smetal com informações de Imprensa FEM/CUT
Foguinho/Impr ensa Smetal
Sindicato em Sorocaba tem liderado mobilizações em fábricas de todos os grupos patronais; nesta segunda-feira, 19, manifestação foi na YKK

Sindicato em Sorocaba tem liderado mobilizações em fábricas de todos os grupos patronais; nesta segunda-feira, 19, manifestação foi na YKK

A Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT/SP (FEM) retomou nesta segunda-feira, dia 19, as negociações da Campanha Salarial com a bancada patronal do Grupo 2 (máquinas e eletrônicos), na sede do sindicato patronal (Abinee), na FIESP. A bancada do G2 apresentou a contraproposta de aumento salarial de 10% (7,4% de reposição da inflação e mais 2,42% de aumento real).

Segundo nota da assessoria de imprensa da FEM, “O presidente da FEM-CUT/SP, Valmir Marques (Biro Biro), disse à bancada [do Grupo 2] que fará uma consulta aos 13 sindicatos metalúrgicos filiados na base. ‘A decisão será dos nossos sindicatos. Informamos ao G2 que até sexta daremos uma posição, se a FEM aprovará ou não a nova proposta econômica’, enfatizou Biro-Biro no comunicado (www.fem.org.br).

Mobilização em Sorocaba

Em Sorocaba, assembleia neste domingo, dia 18, decidiu buscar acordos por fábrica para se antecipar às negociações estaduais. Várias empresas locais, de diversos grupos patronais, procuraram o Sindicato nesta segunda, dia 19, para marcar negociações nos próximos dois dias.

“Estamos acompanhando e respeitando as negociações lideradas pela FEM, mas também temos trabalhado por uma agenda local, que antecipe acordos, pois a data-base venceu dia 1º de setembro e a categoria está extremamente ofendida com o pouco-caso dos patrões”, afirma Ademilson Terto da Silva, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região.

Para o Sindicato em Sorocaba, as mobilizações locais só contribuem para as negociações da FEM. “Conversamos com a FEM, à qual somos filiados, para fazer essas ações articuladas. Pressão local para ajudar no estado e trazer resultados mais rápidos e satisfatórios para os trabalhadores da região, onde a produção nas fábricas está sufocante”, explica Terto.

Próximas negociações entre FEM e Fiesp

Nesta terça, dia 20, a Federação de Metalúrgicos (FEM-CUT) continuará as rodadas de negociação com as bancadas patronais dos Grupos 3, Fundição e Estamparia.

Segundo nota da imprensa da FEM, os metalúrgicos da base da Federação no estado estão mobilizados e têm realizado protestos e assembleias prolongadas nas portas das fábricas. “Na semana passada, aconteceram nas regiões de Sorocaba, Itu e Pindamonhangaba. Nesta semana, acontecerão em São Carlos e no ABC paulista, que fará nesta terça, dia 20, assembleia geral, que poderá aprovar greve geral”, informa o comunicado da Federação.

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