Metalúrgicos aprovam as regram das eleições durante assembleia realizada na sede da Amaso, em Sorocaba
Começam nesta quarta-feira, dia 23, e vão até o dia 25, sexta, as votações do primeiro turno das eleições do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região. As votações do segundo turno acontecerão nos dias 23, 24 e 25 de março.
No primeiro turno as eleições acontecem apenas em 51 fábricas, onde há candidatos ao Comitê Sindical de Empresas (CSE), e no Comitê Sindical dos Aposentados Metalúrgicos.
Cada trabalhador eleito no primeiro turno vai integrar o Comitê Sindical de Empresa (CSE) na fábrica onde ele trabalha e, ao mesmo tempo, também passará a integrar a Diretoria Plena do Sindicato, que terá neste ano, 131 sindicalistas eleitos diretamente pelos trabalhadores.
Nestas eleições são 134 pessoas candidatas aos 52 CSEs, sendo 131 candidatos pela CHAPA 1 e três pela CHAPA 2.
Os votos serão coletados por urnas itinerantes, que visitarão fábrica por fábrica, e por urnas fixas instaladas em fábricas de grande porte e na sede do Sindicato, que fica na rua Júlio Hanser, 140, Lajeado, perto da rodoviária.
No segundo turno os eleitos no primeiro poderão se organizar em chapas e disputar os votos de todos os metalúrgicos que tenham ao menos três meses de sindicalização. Nessa etapa, serão eleitas a Diretoria Executiva (incluindo o presidente), o Conselho da Diretoria, o Conselho Fiscal e os suplentes, totalizando 27 metalúrgicos entre os 131 eleitos em primeiro turno.
Dos cerca de 40 mil trabalhadores metalúrgicos de Sorocaba e região, que abrange Sorocaba e outras 13 cidades da região, aproximadamente 15 mil trabalhadores terão direito a voto no primeiro turno e 20 mil no segundo turno.
As eleições dos metalúrgicos de Sorocaba e região acontece a cada três anos.
Modelo de CSE
O modelo de eleição dos metalúrgicos de Sorocaba, que tem como base os co¬mitês sindicais de empresa (CSE), é considerado pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM) da Central Única dos Trabalhadores (CUT) como um dos mais avançados e democrá¬ticos do país.
Esse modelo permite a eleição de um número bem maior de representantes sindicais do que nas votações convencionais.
Na eleição convencio¬nal, um número fixo de candidatos (cerca de 30 pessoas) formavam as chapas para dispu¬tar as eleições. Neste modelo, os trabalhadores representantes de uma pequena parcela de empresas contam com representantes na direção sindical.
No formato com CSE, pode haver representação sindi¬cal em toda empresa onde venha ocorrer candidaturas e significa a verdadeira organização dos tra¬balhadores no local de trabalho e, de fato, a presença do sindicato na fábrica.
