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Comissão da Câmara faz vistoria em prédios públicos

Dezenas de kimonos novos foram encontrados armazenados, em sala de escola municipal. Vereadores questionam prefeitura se eles foram comprados para atividades da Oficina do Saber, que justamente neste ano, eliminou as aulas de judô da grade

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
Dezenas de kimonos novos foram encontrados armazenados em sala de escola municipal no Jardim Santo Amaro

Dezenas de kimonos novos foram encontrados armazenados em sala de escola municipal no Jardim Santo Amaro

Em trabalho de rotina vereadores da Comissão de Saúde, Educação e Juventude da Câmara Municipal de Sorocaba fizeram vistorias em próprios públicos na manhã desta sexta-feira, 31, para apurar algumas denúncias recebidas.

O primeiro a ser visitado por Izidio de Brito Correia (PT), pastor Apolo (PSB) e Fernando Dini (PMDB) foi a UBS (Unidade Básica de Saúde de Sorocaba), no Parque São Bento, inaugurada em novembro do ano passado e que atende cerca de cinco mil atendimentos por mês.

A denúncia era de que alguns médicos não estavam cumprindo o horário de trabalho. A rotina da comissão verificou a escala e apurou a presença de dois pediatras e dois clínicos, ao invés de três, porque uma profissional está de licença de maternidade, segundo explicação da coordenadora da unidade, Greice Cristina dos Santos Esgalha Castelli.

A escala também previa um dentista para o período da manhã, que não estava presente por estar de licença médica.

Oficina do Saber

Em uma pequena sala do auditório da Escola Municipal Duljara Fernandes de Oliveira, no Jardim Santo Amaro, segundo local a ser visitado pela comissão, foram encontrados dezenas de caixas com kimonos novos.

Aos vereadores o diretor da escola Luis Carlos justificou desconhecer a origem e o destino dos uniformes de artes marciais porque assumiu o cargo há apenas duas semanas.

Na sala ao lado os vereadores questionaram também o armazenamento de quatro violoncelos e cerca de dez violinos. O vereador Izídio de Brito (PT) suspeita que tanto os kimonos como os instrumentos musicais são oriundos da desativação das Oficinas do Saber.

“Vamos requerer informações da prefeitura sobre as notas fiscais de compra de todos os equipamentos que teriam destino as Oficinas do Saber e questionar sobre qual será o destino deles. Além disso, precisamos saber se os funcionários que atuavam no projeto serão transferidos para outros locais de trabalho”, explica.

Mudanças no programa

A Escola em Tempo Integral – Oficina do Saber surgiu para oferecer educação em tempo integral (manhã e tarde) às crianças de 1ª a 4ª séries, com uma série de atividades educacionais e culturais aos alunos em horário diferenciado das aulas normais.

Entre as atividades estavam aulas de música, dança, judô e práticas esportivas.

Neste ano, a prefeitura fez algumas adaptações no programa e deixou de lado algumas disciplinas, como xadrez, capoeira e judô.

Vistoria desta sexta, dia 31, foi realizada pelos vereadores Fernando Dini (esq), pastor Apolo (meio), Izídio de Brito Correia, integrantes da Comissão de Saúde e Educação da Câmara. (Foto: Foguinho/Imprensa SMetal)

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