Desde a última semana, o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) vem realizando assembleias nas portas da fábricas para tratar das negociações da Campanha Salarial 2018. O recado da diretoria é que, se não houver avanço nas negociações na próxima semana, a categoria vai parar.
Com o fim da ultratividade e, consequentemente, o encerramento da vigência da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) desde o dia 1ª de setembro, os trabalhadores estão desprotegidos.
De acordo com o presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP), Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, quase todos os grupos patronais têm um entendimento firmado com a entidade de que, enquanto persistirem as negociações, “eles darão um breque e farão algo para que o patrão não cometa nenhuma maldade com o trabalhador”.
Mas ele alerta: “isso ainda não significa uma garantia. Para ter a garantia é necessário chegar a uma Convenção Coletiva”.
Na última sexta, 31, FEM se reuniu pela primeira vez no ano com o Grupo 10, bancada patronal que vinha se recusando a negociar. Segundo Luizão, o grupo demonstrou interesse em chegar a um acordo para a assinatura da CCT.