A proposta foi negociada pela diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) e os membros do Comitê Sindical de Empresa (CSE)
Em assembleia realizada nesta terça-feira, dia 3, metalúrgicos dos três turnos da Gestamp aprovaram por unanimidade a proposta de troca de dias da empresa.
A proposta foi negociada pela diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) e os membros do Comitê Sindical de Empresa (CSE) a pedido da Gestamp e acomete os próximos feriados de outubro e novembro.
Com a aprovação, foi definido que neste mês de outubro, os metalúrgicos folgam no dia 13. E em novembro trabalham nos dias 15 e 16 e folgam nos dias 3, 17 e 20.
“Em relação às propostas, estamos trabalhando diariamente para estabelecer uma relação com os diretores da empresa, buscando benefícios para os trabalhadores e trabalhadoras, o que se refletirá durante nossa Campanha Salarial”, contesta Izídio Brito, secretário de organização do SMetal.
Fazem parte do CSE os dirigentes Márcio Pires Prestes, Domingos Ramos da Silva e Luiz Carlos da Silva. Priscila dos Passos Silva, membro do Conselho da Direção Executiva do SMetal, também é funcionária da sistemista.
Campanha Salarial de 2023
Além desse tópico, os representantes do SMetal também colocaram em questão a Campanha Salarial de 2023, na qual os trabalhadores consideram essencial a recomposição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais aumento real nos salários. Desde a última data-base dos metalúrgicos, em 1º de setembro de 2023, a categoria acumula perdas salariais de 4,06% com a inflação.
Enquanto acontecia a assembleia, os dirigentes da entidade se reuniram em reunião extraordinária realizada entre a Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT/SP) e os sindicatos filiados, que decidiram que caso as bancadas patronais insistam em somente repor a inflação da data-base 2023, de 4,06%, ou pelo arrendamento do percentual nos salários, a FEM-CUT/SP está autorizada a protocolar comunicado de greve a partir da próxima semana.
“Para além das cláusulas econômicas também precisamos falar sobre a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da empresa. Nossas cláusulas sociais estão para além do que a CLT assegura, questão de auxilio maternidade, uniformes, CIPA e isso é fruto de mobilização dos trabalhadores”, complementa Priscila dos Passos, membro do CSE da Gestamp e dirigente da FEM-CUT/SP.
