Assembleia para aprovação do novo acordo de PPR aconteceu nesta sexta-feira, dia 29, e foi liderada pelo dirigente Alessandro Marcelo Nunes (Marcelinho)
Os trabalhadores do grupo PGG mostraram, nesta semana, que a unidade e pressão fazem toda a diferença e trazem avanços. Após rejeitarem a proposta do Programa de Participação nos Resultados (PPR) de 2023 da empresa, na última terça-feira, dia 26, o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) voltou à mesa de negociação e garantiu um crescimento de 6,67% no valor total em relação ao acordo de 2022 e aumento também na antecipação.
A assembleia para aprovação do novo acordo aconteceu na manhã desta sexta-feira, dia 29, e foi liderada pelo dirigente do SMetal, Alessandro Marcelo Nunes (Marcelinho). “Com certeza foi uma vitória dos trabalhadores e trabalhadoras da empresa que, ao reprovar duas propostas e defenderem as suas reivindicações, mostraram a sua força e conquistaram avanços no acordo de PPR”, assegura.
Ele lembra que, durante as negociações, a empresa apresentou dados que dificultaram mais avanços no PPR. Segundo a PGG, a fábrica atua em três segmentos – de autopeças, linha branca e de cabos para a construção civil – e somente a última, a Telefio, não sofreu queda recentemente na produção.
“Apesar de conhecerem a situação da empresa, os trabalhadores entenderam que haviam margem para reivindicar um pouco mais do que estavam oferecendo e conseguimos aumentar em 6,67% o Programa para este ano”, conta.
O Programa será pago em duas parcelas e os trabalhadores temporários também estão abrangidos no acordo. A primeira, que representa 68,75% do total do PPR, será depositada em outubro deste ano e a segunda parcela em janeiro de 2024.
Os valores e indicadores da proposta não são divulgados para não influenciar outras negociações em andamento na categoria.
A PGG tem cerca de 120 trabalhadores e fica na Zona Industrial de Sorocaba.
