Nenhum tipo de assédio no local de trabalho é aceitável e, caso aconteça, deve ser denunciado imediatamente. Esse foi recado deixado pelos dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) e membros do Comitê Sindical da Edscha (CSE) durante assembleias realizadas na porta da fábrica nesta terça-feira, 3, em todos os turnos.
A mobilização aconteceu após denúncias de assédio moral por parte de um supervisor da empresa. No caso mais recente, ele havia agredido verbalmente uma trabalhadora com palavras de baixo calão e insinuações sem fundamento.
Segundo Newton Alberto Fernandes Pereira (Mineiro), membro do CSE da Edscha, imediatamente, os dirigentes procuraram a trabalhadora e levaram a situação ao setor de recursos humanos da empresa. “Não foi o primeiro caso de abuso de poder desse supervisor. Ele já havia tomado uma advertência e, com essa situação, agora foi suspenso”, explicou.
Nas assembleias, os dirigentes enfatizaram que nenhum tipo de assédio – seja sexual ou moral – é aceitável e os (as) trabalhadores (as) devem denunciar qualquer ato desrespeitoso e criminoso. “Brincadeiras de mau gosto ou até mesmo perseguições por parte das chefias não devem ser toleradas e, sim, denunciadas imediatamente”, assegurou o CSE da Edscha, Douglas Nunes da Silva (Zóio).
O que é assédio moral?
É um processo contínuo e sistemático de ofensas, hostilizações, condutas abusivas, como gestos, palavras, comportamentos ou atitudes, que se configuram como um processo de violência psicológica no ambiente de trabalho e que pode acarretar em danos à saúde física e mental do trabalhador.
Para denunciar, há diversas formas. O (a) trabalhador (a) pode procurar um dirigente sindical (CSE) na fábrica, entrar em contato pelo (15) 3334-5400, enviar mensagem pelo WhatsApp u (15) 99744-5925, ou ainda acessar o campo ‘Denuncie’, do Portal SMetal. O sigilo do trabalhador (a) é garantido.