Para atender as reivindicações dos trabalhadores e das trabalhadores da Flex os dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) realizaram uma assembleia na entrada do primeiro turno, desta quinta-feira, dia 23.
A dirigente do Comitê Sindical de Empresa (CSE) Lindalva Linhares da Silva Martins exigiu respeito e cumprimento dos direitos por parte da fábrica. Ela pontuou que alguns gestores não aceitam declaração de trabalhadores(as), “só quando é de algum amiguinho dele. Queremos respeito, principalmente as mulheres, que são mães. Nossos filhos dependem da gente”.
Outro ponto abordado foi em relação ao calendário de dias-pontes que o RH tenta obrigar os (as) trabalhadores(as) a aceitarem a condição da empresa. “Não é essa condição que a gente quer. Queremos trabalhar o feriado para ganhar os dois dias, que nossos direitos sejam respeitados!”, frisou Lindalva.
O secretário de organização do SMetal, Izídio de Brito, colocou em votação quatro pautas, que foram aprovadas. São elas: o direito de fazer homologação no sindicato, a luta pela jornada de 40 horas semanais, o calendário dias-pontes sendo um feriado trabalhado por dois dias de descanso e um Programa de Participação nos Resultados (PPR) decente.
Convenção Coletiva
O respeito ao cumprimento das cláusulas sociais da Convenção Coletiva foi enfatizado pelo dirigente sindical do SMetal, que é tesoureiro da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM/CUT), Adilson Faustino, o Carpinha. Ele destacou a luta para se conquistar os direitos contidos na CCT para os(as) trabalhadores(as).
O Torpedo, boletim que foi entregue logo após a assembleia, ressalta a importância de se conhecer os itens da CCT, disponível no www.smetal.org.br/convencao-coletiva e para que qualquer descumprimento das cláusulas ou outras irregularidades sejam comunicadas ao sindicato, seja por meio do CSE, do canal de denúncia do site, ou pessoalmente na sede da entidade.
A assembleia contou com dirigentes sindicais de várias empresas, incluindo o vice-presidente do SMetal, Valdeci Henrique da Silva, o Verdinho, trabalhador da Schaeffler, que fez a fala de abertura na assembleia. “Precisamos da unidade para coibir a pressão da chefia e o líder que te desrespeita, entre outras tantas denúncias que recebemos no sindicato”.
Verdinho também pontuou a ineficiência dos representantes da fábrica de Sorocaba em comunicar à matriz da Flex sobre os problemas enfrentados pelos (as) trabalhadores(as). Ao final da assembleia Izídio endossou “Contamos com a mobilização de cada um e de cada uma para fazer valer os direitos”.
O boletim específico Torpedo também será entregue para os demais turnos da fábrica. A assembleia contou com o apoio do Sindicato dos Condutores.