Na tarde da última terça-feira, dia 7, a Federação Estadual de Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT/SP), e o Sindicato da Indústria de Parafusos, Porcas, Rebites e Similares, o Sinpa, assinaram a Convenção Coletiva de Trabalho de 2017/2018. O acordo prevê reajuste salarial, renovação de todas as cláusulas e a inclusão cláusula de salvaguarda, que defende o trabalhador dos ataques da Reforma Trabalhista e da terceirização irrestrita”.
O Sinpa, que integrava o Grupo 3, mas procurou a FEM pedindo para assinar um acordo igual aos já firmados com outros grupos patronais. “Isso mostra que estamos no caminho correto, priorizando a Convenção Coletiva e entendendo que isso é muito importante para os trabalhadores neste momento difícil”, observou Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, presidente da FEM-CUT.
O presidente criticou a intransigência de algumas bancadas patronais. “Principalmente o Sindipeças, que tenta liderar o bloco dos que não querem chegar ao entendimento por achar que é possível retirar direitos com a Reforma Trabalhista de qualquer forma, sem que haja reação por parte dos trabalhadores”, disse. “Quem não busca acordo, como Sindiforja, Sindicel e G10, mostra, no mínimo, uma má intenção velada”, persistiu.
Luizão reforçou que a Federação continua aberta à negociação. “Aos sindicatos patronais que queiram chegar a um entendimento conosco, basta se enquadrar naquilo que a FEM-CUT/SP já fechou com os grupos”, explicou.