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Campanha Salarial

Metalúrgicos decidem manter mobilização para pressionar patrões

Na última terça-feira, dia 10, a direção da FEM-CUT realizou reunião de avaliação da Campanha Salarial 2017. No encontro, dirigentes reafirmaram o compromisso de luta em defesa da Convenção Coletiva

SMABC com informações da FEM/CUT
Marina Selerges/FEM-CUT/SP
Em reunião da direção plena, dirigentes decidem manter mobilização para pressionar patrões a assinarem a Convenção Coletiva de Trabalho

Em reunião da direção plena, dirigentes decidem manter mobilização para pressionar patrões a assinarem a Convenção Coletiva de Trabalho

Na manhã desta terça-feira, 10, a direção plena da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT), realizou uma reunião de avaliação da Campanha Salarial 2017. Participaram do encontro, representantes dos sindicatos filiados à Federação.

“Alguns grupos patronais têm optado por “esfriar” as negociações com objetivo de não assinar a Convenção Coletiva de Trabalho e assim, a partir de 11 de novembro, data em que a reforma Trabalhista passa a vigorar, retirar os direitos da categoria”, disse o presidente da Federação, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão.

“Avaliamos a situação de cada grupo patronal e com unidade, reafirmamos o compromisso do início da Campanha, que é a assinatura da Convenção para a manutenção dos direitos”, ressaltou.

Os dirigentes também destacaram a importância da aprovação da cláusula de salvaguarda, que tem o objetivo de garantir o debate entre as partes sobre qualquer alteração prevista na reforma Trabalhista ou na terceirização de atividades fins.

“Nosso compromisso é barrar os efeitos da reforma Trabalhista por meio da Convenção Coletiva e estamos no caminho”, avaliou Luizão. As mobilizações nas bases continuam e os dirigentes voltarão a se encontrar no próximo dia 20 de outubro, em Itu.

#Anulareforma

Os dirigentes dos Sindicatos continuam recolhendo assinaturas da categoria para a anulação da reforma Trabalhista, por meio de um projeto de lei de iniciativa popular. A campanha Anula Reforma é promovida pela Central Única dos Trabalhadores, a CUT.

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