A diretoria do SMetal continua convocando os trabalhadores de Sorocaba e região, em assembleias, a se unirem e mobilizarem para garantir uma boa negociação da Campanha Salarial.
Na quinta-feira, dia 4, foram realizadas assembleias em frente às fábricas Prysmian, em Sorocaba, e Vimax, em Piedade. Já na manhã desta sexta, dia 5, foi a vez dos trabalhadores da Bardella serem alertados sobre os perigos da pauta defendida pelo setor patronal. Eles querem, por exemplo, congelar os pisos e os salários por três anos.
De acordo com o vice-presidente do SMetal, Tiago Almeida do Nascimento, além de reivindicar um reajuste de salário digno e a permanência das cláusulas sociais da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), a categoria deve se unir para lutar contra projetos que tramitam no Congresso Nacional que colocam em risco os direitos trabalhistas, como o que amplia a terceirização.
A Campanha Salarial dos metalúrgicos tem cinco eixos: não à terceirização e à perda de direitos; pela estabilidade e a geração de empregos; valorização dos pisos; reposição total da inflação e aumento real e jornada de 40 horas semanais.
O tema da Campanha este ano é “Sem pato, sem golpe, por mais empregos e direitos” e a data-base da categoria é 1º de setembro.
Piedade
Na Vimax, em Piedade, além de participarem da assembleia sobre a Campanha, os trabalhadores fizeram um protesto de aproximadamente três horas em frente à empresa contra o atraso no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a falta de diálogo da empresa em apresentar proposta de Programa de Participação nos Resultados (PPR).
Segundo a diretoria do SMetal, na última reunião que aconteceu entre o Sindicato e a empresa, no dia 27 de julho, não foi apresentado sequer uma proposta de PPR.
Com isso, foi realizada uma plenária com os funcionário no sábado, dia 30, na qual foi definida a realização do protesto para pressionar a empresa a avançar nas negociações.
A direção sindical também ressalta que o Sindicato está à disposição para negociar uma proposta o quanto antes.