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Campanha Salarial

ZF do Brasil, Bosch e Boge tem acordo; Schaeffler não

No complexo ZF do Brasil/Boge/Bosch, acordo da campanha salarial foi aprovado na quarta-feira, 8. Na Schaeffler, proposta foi rejeitada no dia 6 por não ter aumento real nem reajuste no vale-compras

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
Na Schaeffler, a proposta foi rejeitada no dia 6; empresa se recusa a conceder qualquer avanço além das cláusulas sociais e da reposição da inflação

Na Schaeffler, a proposta foi rejeitada no dia 6; empresa se recusa a conceder qualquer avanço além das cláusulas sociais e da reposição da inflação

Nos últimos dias, a diferença no modelo de negociação de duas importantes fabricantes de autopeças de Sorocaba resultou em respostas distintas dos trabalhadores. Na ZF foi aprovada uma proposta de acordo para a campanha salarial. Na Schaeffler, uma proposta sobre o mesmo assunto foi rejeitada.

A proposta negociada entre o SMetal e a ZF e empresas adjacentes (Boge e Bosch) inclui a cláusula de salvaguarda contra a reforma trabalhista, a renovação das cláusulas já existentes na convenção, a reposição da inflação nos salários (1,73%) e o aumento no vale compra, que foi valorizado em 27,6%.

A assembleia que aprovou a proposta no Grupo ZF (plantas 1 e 2), Boge e Bosch aconteceu nesta quarta-feira, dia 8.

Já a proposta da Schaeffler foi votada e rejeitada pelos trabalhadores na segunda-feira, dia 6. O motivo foi a recusa da empresa em conceder qualquer avanço além das cláusulas sociais e da reposição da inflação.

“A união e a mobilização dos trabalhadores é indispensável para as negociações avançarem e serem satisfatórias”, afirma o presidente do SMetal, Leandro Soares.

Arte: Cassio Freire
Grupo e empresas com convenção e acordos assinados

Grupo e empresas com convenção e acordos assinados

Convenções estaduais

No âmbito estadual, o Grupo 3 (liderado pelo sindicato patronal das autopeças) continua se recusando a assinar a Convenção Coletiva da categoria. Por isso, o SMetal partiu para a negociação por fábrica na região de Sorocaba.

A intransigência das autopeças tem sido tão grande que o Sinpa (Sindicato dos Fabricantes de Parafusos) deixou o Grupo 3 e assinou a CCT separadamente com a Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM), na terça-feira, 7. Agora, além de autopeças, apenas o setor de forjaria continua no grupo.

Grupos emperrados

Confira quais os grupos patronais que ainda não aceitaram assinar a convenção coletiva estadual que inclua a cláusula de salvaguarda

Grupo 3 – Autopeças e forjarias (as fabricantes de parafusos assinaram convenção separada)

Grupo 8-1 – Sindicel (Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não-Ferrosos do Estado de São Paulo)

Grupo 10 – Fabricantes de lâmpadas; equipamentos odontológicos; oficinas mecânicas, retíficas, material bélico, entre outros

Denuncie

Caso a empresa em que você trabalha ainda não tenha acordo ou convenção assinados; ou se desrespeitar os acordos, denuncie a situação no portal do SMetal na internet. A denúncia deve ser feita inclusive por metalúrgicos de micro e pequenas empresas, que muitas vezes não sabem qual grupo patronal ao qual seu empregador é filiado.

As denúncias trabalhistas devem ser feitas pelo www.smetal.org.br/denuncie. O sigilo do seu nome é garantido.

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acordo assembleia Boge Bosch campanha CCT coletiv convenção reajuste salarial Schaeffler valorização ZF
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