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Greve

Vigilantes podem parar dia 1º para exigir adicional

De acordo com Sérgio, a lei garante os 30% adicionais para todos os trabalhadores da categoria

Imprensa SMetal

Os vigilantes da região de Sorocaba deverão aderir à greve nacional da categoria programada para acontecer no dia 1º de fevereiro. O objetivo dos trabalhadores é pressionar os empresários do setor a cumprir a lei 12.740, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff (PT) dia 8 de dezembro, que garante adicional periculosidade de 30% aos profissionais de vigilância.

Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Sorocaba e Região, Sérgio Ricardo dos Santos, os patrões do setor têm se negado a cumprir a lei afirmando uma suposta necessidade de regulamentação. Há também empresários que pretendem pagar o adicional somente para vigilantes que trabalham equipados com armas de fogo.

De acordo com Sérgio, a lei garante os 30% adicionais para todos os trabalhadores da categoria, independente de trabalhar ou não armados, e a aplicação do benefício deve ser imediata. “O risco a que o vigilante está submetido no exercício da profissão é o mesmo, estando ou não armado”, afirma o sindicalista.

Salários
Na região de Sorocaba trabalham cerca de dois mil vigilantes profissionais – sendo 70% homens e 30% mulheres – e o piso salarial é de R$ 1.085.

Os profissionais de vigilância atuam em indústrias, bancos, hospitais e outros estabelecimentos públicos e privados.

A lei assinada por Dilma em dezembro tramitou no Congresso Nacional desde 2003 (no governo Lula) e foi aprovada pelos parlamentares dia 13 de novembro de 2012.

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