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PL 4330

Vídeos de 2013 com atores criticando terceirização voltam a ser divulgados

Uma campanha de 2013 da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, com depoimentos em vídeo de atores famosos, está sendo usada nas redes sociais contra a terceirização de empregados

UOL/Economia
Divulgação

O vídeo tem a participação dos atores Bete Mendes, Osmar Prado, Camila Pitanga (foto), Wagner Moura, Dira Paes, Gilberto Miranda e Priscila Camargo

Uma campanha de 2013 da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), com depoimentos em vídeo de atores famosos, está sendo usada nas redes sociais contra a terceirização de empregados.

A Câmara aprovou um projeto que amplia a terceirização. Ainda precisa ser aprovado também no Senado.

O vídeo conta com a participação dos atores Bete Mendes, Osmar Prado, Camila Pitanga, Wagner Moura, Dira Paes, Gilberto Miranda e Priscila Camargo.

A campanha foi ao ar em 2013, mas, segundo a assessoria de imprensa da Anamatra, entidades que representam os trabalhadores pediram autorização para divulgá-lo novamente.

ATORES FAZEM CAMPANHA CONTRA TERCEIRIZAÇÃO

https://www.youtube.com/watch?v=QfHdC0d1ZTg

Entenda a polêmica

Na quarta-feira (8), a Câmara dos Deputados aprovou, em Brasília (DF), o texto-base do projeto de lei 4330/04, que regulamenta a terceirização de serviços em empresas.

A terceirização é um recurso que permite que as empresas transfiram a outras suas atividades, buscando, principalmente, a redução de custos.

Até agora, as empresas só podem terceirizar atividades-meio, que não estejam diretamente ligadas à sua finalidade. Por exemplo, um hospital pode terceirizar os serviços de limpeza, mas não a contratação de médicos.

Com o novo projeto de lei, as empresas terão autorização para terceirizar até as atividades-fim, o que significa que uma empresa vai poder contratar outra empresa para realizar sua atividade principal.

Para os críticos, o projeto de lei é prejudicial aos trabalhadores, pois coloca em risco a conquista dos direitos trabalhistas e pode levar a uma substituição em larga escala da mão de obra contratada diretamente pela terceirizada.

Já os defensores da proposta acreditam que ela acaba com a insegurança jurídica, aumenta a produtividade e gera mais empregos.

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