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Vereadores abrem sexta CPI para investigar administração de Pannunzio

Após a crise do lixo, no final do ano passado, os sorocabanos passam agora pela crise do abastecimento de água. Diversas regiões da cidade estão sem água nas torneiras devido à falta de investimento

Imprensa SMetal
Arte Cassio/Imprensa Smetal

Após a crise do lixo, no final do ano passado, os sorocabanos passam agora pela crise do abastecimento de água. Diversas regiões da cidade estão sem água nas torneiras devido à falta de investimento na rede de distribuição.

Protestos de moradores, nas ruas, colocaram a situação em foco na mídia, nas duas últimas semanas, e a repercussão fez com que o prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) se pronunciasse sobre o problema. Em coletiva à imprensa ele justificou que além do calor excessivo, que aumenta o consumo de água, não há investimento na rede de distribuição do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) há décadas.

Para investigar o desabastecimento de vários bairros a bancada petista da Câmara Municipal de Sorocaba, liderada pelo vereador Francisco França (PT), protocolou o pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Água, durante a primeira sessão ordinária do ano, realizada na terça-feira, dia 4.

França destacou que o governo federal investiu mais de R$ 300 milhões na cidade no sistema de água e esgoto e que há um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que obriga a devolução de mais de R$ 33 milhões aos consumidores da cidade, acordo que ainda não foi cumprido.

Para o início dos trabalhos da CPI e definição da presidência e relatoria, assim como das linhas de investigação e calendário dos trabalhos, é aguardada a criação formal e nomeação dos membros por parte do presidente da Câmara, o vereador Cláudio do Sorocaba 1 (PR).

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