De janeiro a novembro, as vendas de usados e seminovos subiram 6,6%, tendo sido negociados 9,1 milhões de unidades. O volume já supera em 570 mil o de 2013. O ritmo acelerado dos carros de segunda mão é devido aos preços mais altos dos novos, que praticamente sobem todo mês. Além disso, restrições ao crédito com a redução de aprovações e também as taxas de juros mais altas, fazem o consumidor mirar nos automóveis rodados.
Com preços menores e financiamentos que cabem no bolso de consumidores com menor poder aquisitivo, fazem do mercado de usados a saída para quem precisa de um veículo e não pode pagar por um novo. A idade média mais negociada fica entre quatro e oito anos. Depois surgem os com amis de 13 anos e por fim, os seminovos de até três anos. Entre nove e doze anos ficam na lanterna.
Note que o consumidor não está dando preferência para os carros seminovos por causa dos preços ainda próximos aos dos novos. A Fenauto, entidade que reúne os revendedores independentes, acredita que 2014 fechará com um bom resultado. Em termos financeiros, o mercado de usados movimentou R$ 310 bilhões e fechou com uma carteira aprovada de R$ 170 bilhões em financiamentos. Em 2014, esses números já estão 6,7% maiores.