Lideranças do governo e da bancada do PT na Câmara Federal se comprometeram a não votar o PL 4330, que amplia a terceirização e retira direito dos trabalhadores com carteira assinada. O compromisso foi feito ao presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, na manhã desta quarta-feira, dia 2.
No início desta semana, representantes da CUT voltaram a Brasília para acompanhar as sessões da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e garantir que o PL não fosse votado.
A ameaça de o projeto ser levado ao plenário cresceu após o presidente da Casa, Henrique Alves (PMDB-RN), ter definido o prazo de cinco sessões da CCJ para que os parlamentares votassem o parecer do relator do projeto.
Agora, o projeto volta à sua tramitação normal na CCJ com um prazo de cinco sessões para apreciação, seguindo depois para o Plenário da Câmara. “O que muda é o compromisso de um número crescente de partidos e parlamentares de não votar essa proposta”, afirmou Freitas.