O Dia Nacional de Mobilização, 16, reuniu milhares de pessoas nas capitais do país contra o golpismo do “impeachment” e pela democracia. Em São Paulo, mais de cem mil pessoas se uniram em marcha que saiu da avenida Paulista, por volta das 18h, até a República, região central da cidade.
Estudantes e trabalhadores de diversas categorias, como os metalúrgicos de Sorocaba e região, protestaram contra o Eduardo Cunha (PMDB), que tem diversos crimes comprovados, como desvio de recursos públicos e contas ilegais na Suíça.
Durante a marcha, em coro, o povo gritou “não vai ter golpe”, para deixar claro que a sociedade não vai aceitar manobras que passem por cima das lutas e conquistas do povo.
O presidente do SMetal, Ademilson Terto da Silva, esteve presente no ato e lembra que o Brasil já passou por um regime autoritário e que a democracia foi uma conquista suada da sociedade organizada. “Quem quer o impeachment é uma elite empresarial que sonha em governar o país não para o povo e sim em benefício próprio. É uma elite retrógrada e estamos nas ruas para mostrar que os trabalhadores não vão permitir outro atentado à nossa democracia”.
Entre bandeiras de “Fora Cunha”, “Contra o golpe, em defesa da democracia”, diversos membros de entidades e movimentos sociais e sindicais também exigiram uma mudança na economia do país e o fim do ajuste fiscal.
As lideranças dos movimentos afirmam que as mobilizações contra o golpe, em defesa da democracia, seguem até que o que o processo de impeachment seja definitivamente encerrado.
Seis ônibus com sindicalistas da subsede Sorocaba da CUT, estudantes e militantes sociais, saíram, por volta das 15h, de ontem, dia 16, da sede dos Metalúrgicos para o ato em São Paulo.
Confira aqui a galeria com fotos do ato em São Paulo.