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Sorocaba

Trabalhadores do transporte devem decidir se entram em greve

Trabalhadores do transporte público municipal irão definir na quarta, 18, se entram em greve. A decisão aconteceu após os trabalhadores recusarem a proposta de reajuste salarial abaixo da inflação

Jornal Cruzeiro do Sul/Anderson Oliveira
Pedro Negrão/JCS

Na terça-feira, dia 10, os  motoristas do transporte público municipal e intermunicipal paralisaram os trabalhos por cinco horas

As empresas que operam o transporte urbano de Sorocaba apresentaram proposta de reajuste salarial abaixo do índice de inflação do período e os trabalhadores devem decidir nesta quarta (18), em assembleia, se aceitam o percentual ou entram em greve. A informação é do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região, que se reuniu com as empresas na manhã desta terça-feira (17).

O sindicato não informou qual foi o reajuste proposto pelo setor patronal. No entanto, destacou que sequer a inflação do período foi atendida. Desse modo, os trabalhadores devem decidir amanhã, em duas assembleias — às 10h e às 18h — se acatarão o valor proposto ou entram em greve até um melhor acordo.

Na terça-feira passada (10), o sindicato chegou a fazer uma paralisação de cinco horas no transporte coletivo urbano devido à falta de negociação das empresas com a categoria para a apresentação de proposta de reajuste.

Os trabalhadores em transportes reivindicam correção salarial segundo o Índice do Custo de Vida do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (ICV-Dieese) do período de 1º de maio de 2015 a 30 de abril de 2016, mais aumento real de 6%. O piso salarial do motorista no setor urbano de Sorocaba é de R$ 3.100,00.

As demais reivindicações são aumento no tíquete-refeição/diária para R$ 23,00 — atualmente, esse benefício está em R$ 19,00. Aumento na participação nos lucros e resultados (PLR) para o valor de um piso salarial da categoria, uma vez que a PLR atual é de R$ 1.300,00.

Outras reivindicações são a contratação de agentes de bordo em quantidade que iguale ao número de motoristas e manutenção de todos os direitos já conquistados em campanhas salariais passadas como cesta básica, plano de saúde, seguro de vida, prêmio por tempo de serviço, entre outros.

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