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Não à Reforma

Trabalhadores do transporte de Sorocaba e Região vão parar no dia 5

Protesto irá acontecer da madrugada até o meio-dia da próxima terça-feira em todas as 42 cidades que compõem a base do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região

Assessoria Sindicato dos Rodoviários
Divulgação
Motoristas de ônibus vão parar na terça-feira, dia 5

Motoristas de ônibus vão parar na terça-feira, dia 5

Os trabalhadores em transportes representados pelo Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região participarão da greve nacional contra a Reforma da Previdência e em defesa de direitos no dia 5 de dezembro, próxima terça-feira. O protesto que irá acontecer em todo o Brasil é convocado pelas centrais sindicais, entre elas a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a qual este Sindicato é filiado.

Os trabalhadores em empresas de transportes urbano, intermunicipal, rodoviário, de fretamento e de cargas, nos 42 municípios que compreendem a base de representação do Sindicato, ou seja, de Araçariguama até Itararé, passando pelos municípios das regiões de Sorocaba, São Roque, Itapetininga e Itapeva, irão paralisar as atividades desde a madrugada até o meio-dia da terça-feira (5), quando o transporte deve iniciar a retomada da normalidade.

As empresas estão sendo notificadas da paralisação nesta quinta-feira, 30, em cumprimento à lei de greve em serviço essencial, que determina o protocolo do comunicado de greve com 72 horas de antecedência da paralisação.

O novo texto da reforma da Previdência – PEC 287/2016 (Proposta de Emenda Constitucional) , que foi enviado pelo atual governo federal ao Congresso Nacional, deve ser votado na Câmara dos Deputados no dia 6 de dezembro. O governo quer aprovar a reforma ainda este ano.

Para a CUT, ao contrário da propaganda governamental de que a proposta visa cortar privilégios e assegurar a continuidade da política previdenciária, ameaçada por um suposto déficit, a reforma da Previdência proposta por Michel Temer (PMDB) retira direitos e dificulta o acesso dos trabalhadores aos benefícios previdenciários, ao mesmo tempo em que mantém os privilégios de deputados, senadores, juízes, membros do Ministério Público e das Forças Armadas, que se aposentam com altos salários e contribuem menos.

Se a reforma da Previdência for aprovada, milhares de brasileiros trabalhadores irão perder o direito à aposentadoria. O aumento da idade mínima para se aposentar – 65 anos de idade para homens e 62 anos para mulheres, e o aumento do tempo mínimo de contribuição para 20 anos criam barreiras intransponíveis para uma grande maioria de trabalhadores conquistarem a aposentadoria, visto que no Brasil existe uma alta rotatividade de emprego, ou seja, os trabalhadores permanecem desempregados por um longo tempo de sua vida, avalia a CUT.

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