A pedido dos trabalhadores, assembleia ocorreu presencialmente, respeitando os protocolos de segurança contra a Covid-19
Em assembleia realizada na tarde desta segunda-feira, dia 14, os trabalhadores da Toyota, planta Sorocaba, reprovaram a proposta do Programa de Participação nos Resultados (PPR) de 2021. Com isso, os membros do Comitê Sindical da Empresa (CSE) e da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) devem procurar a montadora para retomar as negociações em breve.
Silvio Ferreira, secretário-geral do SMetal, lembra que a decisão dos trabalhadores é soberana. “Vamos conversar com a empresa para tentar negociar melhorias na proposta. Porém, se ela continuar não contemplando as reivindicações dos trabalhadores, será extremamente necessária a união e a mobilização de todos para garantir avanços”, afirma.
Carta solicitando o apoio na luta pela vacinação dos trabalhadores da indústria de Sorocaba foi entregue a representante da Toyota
Depois de mais de um ano defendendo a categoria à distância e sem realizar assembleias nas portas das fábricas, a pedido dos trabalhadores, a votação ocorreu presencialmente, respeitando os protocolos de segurança contra a Covid-19. Para isso, foi disponibilizada uma área a céu aberto para a realização da assembleia e obrigatório o uso de máscara.
Vacina já
Durante a assembleia, o presidente do SMetal, Leandro Soares, entregou ainda uma carta pedindo o apoio da diretoria da Toyota para cobrar do prefeito Rodrigo Manga (Republicanos) a inclusão do setor industrial no cronograma de vacinação dos grupos prioritários da Covid-19.
“Encaminhamos esse pedido a todas as empresas da categoria, com o objetivo de criar uma ampla frente que se empenhe no cumprimento do Plano Nacional da Imunização, no qual os trabalhadores da indústria fazem parte”, enfatiza.
A diretoria do SMetal afirma que apesar da atual situação exigir a cobrança de grupos prioritários, a vacinação para toda população brasileira continua sendo uma importante pauta. O papel de “Sindicato Cidadão” é também pensar a vida fora das fábricas. Por isso, a luta para a vacina chegar a todos, sem distinção, continua.
