![Funcionários da General Motors e integrantes do United Auto Workers, o sindicato de trabalhadores da indústria automotiva nos EUA e Canadá, protestam em Flint, no estado americano de Michigan, contra a redução salarial](https://smetal.org.br/wp-content/uploads/2019/10/E171803-F00001-L367-1200x762.jpeg)
Funcionários da General Motors e integrantes do United Auto Workers, o sindicato de trabalhadores da indústria automotiva nos EUA e Canadá, protestam em Flint, no estado americano de Michigan, contra a redução salarial
A General Motors anunciou o afastamento temporário de mais 415 funcionários no México. Paralelamente, nos Estados Unidos, uma greve envolvendo 48 mil metalúrgicos da empresa entra na quarta semana.
A paralisação parcial foi feita na fábrica de motores de Ramos Arizpe e que as linhas de motores V8 e de transmissões CVT não estão operando. Outros 6 mil funcionários já haviam sido afastados na fábrica de Silao, também no México.
Greve nos EUA
No domingo, a central sindical norte-americana United Auto Workers (UAW) afirmou que as negociações com a GM na greve “rumam para o pior”. As discussões foram retomadas nesta segunda (7).
A convocação de greve marca a primeira paralisação nacional na GM nos EUA em 12 anos.
A UAW tem confrontado a GM para interromper o fechamento de fábricas de veículos em Ohio e Michigan e afirma que os metalúrgicos merecem salários maiores depois de anos de lucro recorde da montadora na América do Norte.
A GM afirma que os fechamentos de fábrica são necessários e que os salários e benefícios aos trabalhadores da UAW são caros se comparados com fábricas não sindicalizadas no sul dos EUA.
A greve vai testar tanto a UAW quanto a presidente-executiva da GM, Mary Barra, em um momento em que a indústria de veículos dos EUA está enfrentando desaceleração de vendas e aumento de custos com o desenvolvimento de veículos elétricos.