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Trabalhadores aprovam acordo com sábados alternados para 1º e 2º turnos

Para o 3º turno, onde votação foi acirrada, as folgas alternadas serão aos domingos

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
Votação do acordo passou com tranquilidade no 1º e 2º turno; no 3º turno os trabalhadores se dividiram, mostrando que insatisfação com continua

Votação do acordo passou com tranquilidade no 1º e 2º turno; no 3º turno os trabalhadores se dividiram, mostrando que insatisfação com continua

Depois de dois dias de greve deflagrada na noite do último dia 2, os trabalhadores da Flextronics, empresa de eletroeletrônicos instalada às margens da rodovia Castelinho, em Sorocaba aprovaram acordo com a empresa que prevê folgas em sábados alternados para o primeiro e segundo turnos. Até então esses funcionários trabalhavam todos os sábados.

Os trabalhadores do terceiro turno também foram contemplados e conseguiram folgas alternadas aos domingos. Antes da greve o pessoal do terceiro turno trabalhava em todos os domingos.

Os acordos, negociado entre Sindicato e empresa, foi aprovado pelos trabalhadores dos três turnos na manhã, tarde e noite desta sexta, dia 11. A fábrica emprega aproximadamente 5,5 mil funcionários

No terceiro turno, no entanto, a aprovação foi questionadas por boa parcela dos trabalhadores, que pretendiam iniciar nova paralisação. “Mostramos isso à direção da fábrica e eles sabem parte dos trabalhadores continuam descontentes, Isso indica que uma outra greve na Flex não vai demorar tanto tempo como demorou para ocorrer a primeira”, diz o diriegente sindical Alex Sandro Fogaça.

Além de conquistar folgas aos sábados e domingos alternados, os trabalhadores também não sofrerão descontos de DSR nem perderão a cesta básica. As horas paradas durante a greve, no entanto, serão pagas em forma de banco de horas.

“Se você for analisar de forma pontual, o ganho dos trabalhadores foi, de certa forma, pequeno. Mas se você ver de forma abrangente, vai perceber que a conquista foi sem precedente, afinal, a empresa apostava que seus trabalhadores não teriam coragem de parar a fábrica. Portanto, a greve em si foi a grande vitória dos trabalhadores”, analisa Alex.

Alex parabeniza a disposição dos trabalhadores e pede para que se mantenham mobilizados para futuras paralisações, caso a empresa não cumpra o acordo e não diminua a pressão no local de trabalho.

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