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Terceira fase do programa vai aproximar o Brasil de zerar o déficit habitacional

Com a meta de construir 3 milhões de novas unidades habitacionais, o programa Minha Casa, Minha Vida vai aproximar o País de zerar o déficit habitacional em algumas faixas de renda mais baixas

Blog do Planalto
Roberto Stuckert Filho/PR

Presidenta Dilma Rousseff durante entrega das chaves à senhora Luciana Vieira da Silva e família, contemplada no programa habitacional

Com a meta de construir 3 milhões de novas unidades habitacionais, a terceira fase do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) vai aproximar o País de zerar o déficit habitacional em algumas faixas de renda mais baixas. A afirmação foi feita pela presidenta Dilma Rousseff nesta sexta-feira, dia 06, durante a entrega de 1.472 novas moradias em Araguari (MG).

“Nós vamos aperfeiçoando [o programa] sistematicamente. Nós vamos lançar o Minha Casa, Minha Vida 3. Com isso mais 3 milhões de brasileiros vão ter acesso à casa própria. Nós temos o compromisso de contratar até o final de 2018, mais 3 milhões. Com isso, nós vamos chegar bem próximos de ficar com uma perspectiva de solucionar integralmente a questão da habitação em algumas faixas de renda mais baixas”, ressaltou a presidenta.

A presidenta frisou que o Minha Casa, Minha Vida é o maior programa habitacional da história do País e um dos maiores programas habitacionais do mundo. Desde 2009 foram contratadas 3,75 milhões de moradias. Dessas, 2 milhões foram entregues.

Sobre os ajustes fiscais que estão sendo realizados, Dilma esclareceu que eles são importantes para que os programas sociais do governo continuem sendo executados com sucesso. Ela lembrou que, na contramão do que acontecia com o mundo quando começou a crise mundial em 2008, seu governo e o do presidente Lula, reduziram o desemprego e aumentaram a renda dos brasileiros. Segundo a presidenta, neste momento os ajustes de fazem necessários para uma nova fase de enfrentamento da crise.

“O nosso objetivo é sempre fazer mais e melhor. Aprimorar para garantir oportunidades, garantindo acesso a quem mais precisa. Esse é o propósito que move o governo quando nós fazemos correções e ajustes. Uma nova trajetória para que possamos crescer. Queremos melhorar ainda mais o que já conquistamos. Por isso é que estamos fazendo essas correções e esses ajustes”, explicou.

Ajustes

Em entrevista após a cerimônia, a presidenta disse que para iniciar a contratação da terceira fase do Minha Casa, Minha Vida, serão feitos alguns ajustes no programa. Ela explicou as melhorias realizadas entre as versões do programa para mostrar que as mudanças serão para garantir atendimento da demanda das famílias de baixa renda.

Quando nós começamos, o piso era de cimento, um concreto um pouco mais forte, mas ele não dá garantia de que a casa não vai ter uma deterioração. Então, mudamos, já conseguimos mudar no Minha Casa, Minha Vida 2 para piso de cerâmica, inclusive, refizemos alguns do Minha Casa, Minha Vida 1. Abrimos um pouco mais as janelas, colocamos a forma de captação de energia mais barata que é a solar térmica, principalmente, para o uso de água de banho. E fomos melhorando. Com essa questão de solar, nós diminuímos a conta de energia para a população de mais baixa renda, exemplificou.

Sobre o Minha Casa Melhor, cartão que concede crédito às famílias do Minha Casa, Minha Vida para mobiliarem suas casas, Dilma esclareceu que ele está suspenso para adequações. Ao contrário do programa habitacional, a inadimplência que ele tem gerado precisa ser corrigida. Por isso, está sendo estudado, por exemplo, incluir o crédito para a compra de móveis e eletrodomésticos no financiamento habitacional.

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