O presidente ilegítimo Michel Temer (PMDB) continua realizando manobras na tentativa de aprovar a Reforma da Previdência (PEC 287/16) ainda neste mês de fevereiro. A data prevista para a proposta ser colocada em votação na Câmara dos Deputados é 19 de fevereiro e os movimentos sindical e sociais estão preparando um dia inteiro de protestos e paralisações para a data.
O governo e seus aliados, porém, têm dado indícios de que não possuem o número de votos necessários, por isso a votação deve ser arrastada para o final do mês.
“Mais do que nunca os trabalhadores brasileiros têm que se unir contra a barbárie que é esse projeto. A campanha massiva realizada pelo governo e a imprensa golpista mostram o desespero de Temer em pagar a dívida que fez com os financiadores do golpe”, alerta o diretor de organização do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), Izidio de Brito.
Ainda neste o mês de fevereiro, o SMetal retomará as assembleias de mobilização contra a Reforma da Previdência nas portas de fábricas metalúrgicas de Sorocaba e região. “Somente a pressão popular pode barrar mais esse retrocesso”, assegura Izidio.
Dia Nacional de Lutas
A CUT tem orientado seus sindicatos filiados de todo o Brasil a intensificar as mobilizações contra a Reforma da Previdência e convocou para 19 de fevereiro um Dia Nacional de Lutas, com a realização de greves, paralisações e protestos contra a reforma da Previdência em todo o País.
De acordo com o coordenador da Subsede Sorocaba da CUT, Ademilson Terto da Silva, impedir a aprovação da reforma da Previdência é o principal desafio dos brasileiros nos próximos dias.