A taxa média de desemprego calculada pelo IBGE em seis regiões metropolitanas teve novo recuo em agosto, para 5,3%, ante 5,6% em julho e 6% em junho. Equivalente à taxa de agosto do ano passado, foi o menor resultado para o mês na série histórica, iniciada em 2002, e também o menor de 2013. Nas médias anuais, considerados iguais períodos (janeiro a agosto), a deste ano atinge 5,7%, também a menor da série, juntamente com 2012.
O total de desocupados foi estimado em 1,296 milhão, queda de 6% em relação ao mês anterior (83 mil a menos) e estável na comparação com agosto de 2012. Os ocupados somam 23,225 milhões, com estabilidade ante julho e crescimento de 1,2% na comparação anual – são 273 mil a mais nesse período.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, estimado em 11,707 milhões, também ficou estável no mês e aumentou 3,1% em 12 meses, o equivalente a um acréscimo de 353 mil pessoas no mercado formal. Também em 12 meses, o total de trabalhadores sem carteira (2,247 milhões) recua 6,2% (148 mil a menos).
Entre os setores, todos mostraram estabilidade de julho para agosto. Em relação a agosto de 2012, o grupo educação, saúde e administração pública abriu 165 mil vagas, crescimento de 4,4% e o comércio, 119 mil, variação de 2,8%. A indústria fechou 98 mil (-2,2%). A construção ficou praticamente estável, com acréscimo de 42 mil postos de trabalho (2,4%). O grupo de serviços prestados a empresas não variou e o “outros serviços” cresceu 3,6%, com 146 mil a mais. Em serviços domésticos, foram fechadas 93 mil vagas, queda de 6,1%.
Nas regiões, a taxa caiu em Recife (de 7,6% em julho para 6,2%) e ficou estável nas demais, de acordo com o instituto. Em relação a agosto de 2012, o IBGE registrou alteração considerada significativa em Salvador, de 6,4% para 9,4%. As menores são de Porto Alegre (3,4%) e Belo Horizonte (4,3%), chegando a 4,5% no Rio de Janeiro e 5,4% em São Paulo.
Segundo o IBGE, o rendimento médio dos ocupados (R$ 1.883) subiu 1,7% em relação a julho e 1,3% na comparação com agosto do ano passado. A massa de rendimentos (R$ 44,2 bilhões) teve altas de 2,3% e 2,7%, respectivamente.