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Precarização

STF diz que governo não é responsável por dívidas de terceirizada

A decisão terá impacto em mais de 50 mil processos que estavam parados na Justiça e aguardavam decisão da Corte; novo ministro Alexandre de Moraes desempatou a ação a favor do governo

Agência Brasil
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Empossado semana passada, o novo ministro Alexandre de Moraes desempatou a ação a favor do governo

Empossado semana passada, o novo ministro Alexandre de Moraes desempatou a ação a favor do governo

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira, dia 30, que a administração pública não pode ser responsabilizada por dívidas trabalhistas de terceirizadas contratada por ela, como empresas que fazem a limpeza e a segurança de órgãos públicos.

Por 6 votos a 5, a maioria dos ministros entendeu que os órgãos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos estados e da União somente podem ser responsabilizados se ficar comprovado falhas na fiscalização. A decisão terá impacto em mais de 50 mil processos que estavam parados na Justiça e aguardavam decisão da Corte.

O julgamento começou em fevereiro e foi retomado nesta quinta-feira com o voto do ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo desempate da votação. Para o ministro, administração pública terceiriza os serviços e não pode ser ficar com o ônus de um empregador.

“Exigir que a administração pública proceda in totum [na totalidade] a exaustivas rotinas de vigilância de execução de contratos terceirizados, me parece que não apenas corrói a lógica econômica dessas avenças [acordos] de terceirização, como imputa ao tomador de serviço uma responsabilidade diretiva, típica da subordinação empregatícia”, argumentou Moraes.

Os ministros julgaram recurso protocolado pela Advocacia-Geral da União (AGU) para garantir que o governo federal não seja responsabilizado por débitos trabalhistas.

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Alexandre de Moraes governo processos Terceirização; STF
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