A Área de Vigilância em Saúde da Secretaria da Saúde de Sorocaba (SES) divulgou nesta quinta-feira (22) os números atualizados da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza. Neste ano, até o dia 16 de agosto, houve a confirmação de 51 casos de SRAG por Influenza na cidade, sendo que, deste total, foram identificados 39 casos por Influenza A/H1N1 e 12 por Influenza B. Neste período, foram registrados dez óbitos por SRAG causada pelo A/H1N1 e um por SRAG causada por Influenza B.
A diretora da Vigilância em Saúde da SES, Daniela Valentim dos Santos, informa que o boletim epidemiológico número 9 é o último a ser divulgado semanalmente, com relação aos números da SRAG em Sorocaba. O primeiro boletim sobre a doença foi lançado em 26 de junho deste ano. “Como os números da SRAG estão sob controle no município, a partir de agora, a divulgação do número de casos será feita mensalmente, ou a qualquer momento em que haja algum fato relevante”, diz.
Mesmo assim, a SES reforça que os cuidados preventivos contra a SRAG e demais doenças de transmissão respiratória devem ser mantidos durante o ano todo. Para prevenir estas doenças, Daniela indica as seguintes medidas: higienizar as mãos com água e sabão ou com álcool gel, principalmente depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer, antes e depois de tocar os olhos, a boca e o nariz; evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies potencialmente contaminadas, como corrimão, bancos, maçanetas; evitar proteger a tosse e o espirro diretamente com as mãos, utilizando preferencialmente lenço de papel descartável; manter hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física. Pessoas com síndrome gripal devem evitar contato direto com outras pessoas, aglomerações e ambientes coletivos.
A SES lembra ainda que, ao apresentarem os sintomas de síndrome gripal (febre, coriza, dor de garganta, falta de ar), as pessoas devem evitar a automedicação e procurar imediatamente os serviços de saúde, para o correto diagnóstico e tratamento