Em reunião virtual, realizada na tarde desta sexta-feira, 26, o presidente do SMetal, Leandro Soares, e o coordenador da subsede da CUT Sorocaba, Sérgio Moraes, debateram o agravamento da crise da Covid-19 em Sorocaba com o presidente da Câmara de Vereadores, Cláudio do Sorocaba I. O secretário de organização do Sindicato, Izidio de Brito, também participou do encontro.
Os sindicalistas apresentaram ao vereador um documento, assinado pelos sindicatos filiados à CUT Sorocaba, no qual cobram medidas do poder público em Defesa da Vida, do Emprego e Renda.
Leandro Soares lembrou que o momento é crítico. “Não temos condições de esperar mais. A situação, infelizmente, é de vida ou morte. Não temos mais vagas nos hospitais públicos ou privados e, se não tivemos um isolamento rígido nos próximos dias, vamos assistir ao caos total e aumentar a contagem dos óbitos”.
O presidente do SMetal também falou dos esforços do Sindicato para proteger a categoria. “Pautamos as empresas da nossa base para um lockdown na próxima semana como forma de salvar vidas. Temos condições de parar mantendo o emprego e a renda dos metalúrgicos. A Toyota já anunciou a paralisação por uma semana e estamos fechando medidas semelhantes em outras fábricas”.
União para salvar vidas
O presidente da câmara, o vereador Cláudio do Sorocaba I disse que é preciso união de todos os setores para garantir medidas em prol de salvar vidas. “É momento de esquecer briga política e lutar pelo nosso povo. Porque não temos vagas nos hospitais, mesmo para quem tem convênio. Então o governo vai ter que tomar algumas medidas mais drásticas. E o legislativo está fazendo tudo para ajudar no que precisa”.
Sergio Moraes enfatizou que a frente sindical está à disposição para contribuir com medidas para amenizar a situação. “Nós representamos em torno de 11 categorias aqui em Sorocaba e região, são trabalhadores que saem para trabalhar todos os dias correndo risco. Por isso, fazemos esse apela para Câmara de Vereadores para ajudar a tomar medidas mais restritivas para que as pessoas não correm o risco de morrer”.