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Por legitimidade e direitos

SMetal repudia processo de impeachment

O Sindicato dos Metalúrgicos tem trajetória de luta por direitos, tanto nas fábricas quanto na sociedade. Terto reforça que as mobilizações devem continuar em defesa dos trabalhadores

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal

Terto afirma que haverá resistência e que a luta pelos direitos segue firme com mais união da sociedade organizada

A diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) ressalta que o governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB) representa o retrocesso nos direitos sociais e trabalhistas.

Para o presidente da entidade, Ademilson Terto da Silva, que também é Secretário de Relações do Trabalho da CUT/SP, “esse processo de impeachment tem apenas motivação política e o que está em jogo no momento é a Constituição brasileira. Políticos conservadores querem destituir as conquistas que a população alcançou na última década em favorecimento de seus grupos de apoiadores, que cobrarão um retorno caro, com prejuízos à classe trabalhadora”, declara.

Os movimentos sociais e sindicais mostraram em diversas manifestações os riscos à democracia do país com esse golpe jurídico-midiático e que tem à frente políticos comprometidos com o setor financeiro, com a agroindústria, com a bancada da Bala, do Boi e da Bíblia.

Isso já foi citado em manchetes internacionais. “Tanto é assim que a composição desse governo ilegítimo, biônico, de Michel Temer (PMDB) é feita por pessoas ligadas a esses setores, que são historicamente contra os direitos trabalhistas, contra a agricultura familiar e propõem um retorno ao século 19 em relação a garantias individuais e sociais”.

O dirigente destaca também que o governo Dilma não ameaçou nenhum movimento reivindicatório, seja de qualquer posição política, nem nunca interferiu nas ações da Polícia Federal. “Diferente de outros governantes que têm o costume do autoritarismo”.

Terto afirma que haverá resistência e que a luta pelos direitos segue firme com mais união da sociedade organizada e mais mobilizações em todo o país.

“O que ocorreu no Congresso foi um golpe. Como diversos juristas já afirmaram, não tem embasamento legal, porque não há crime de responsabilidade. As tais pedaladas que foram citadas foram feitas por todos os governos anteriores e, inclusive, em governos atuais, como no Estado de São Paulo e em prefeituras. Esse impeachment teve apenas a motivação política”, concluiu.

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