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Metalúrgicos de SP

SMetal participa de plenária preparatória para o 9º Congresso da FEM

Evento aconteceu sábado, dia 11, teve como tema “Indústria, Emprego e Desenvolvimento" e contou com a participação de 80 sindicalistas; a próxima plenária preparatória vai acontecer no dia 25 de fevereiro, em Pindamonhangaba

Imprensa SMetal com informações da FEM-CUT
Foguinho/Imprensa SMetal
O evento preparatório teve como tema “Indústria, Emprego e Desenvolvimento

O evento preparatório teve como tema “Indústria, Emprego e Desenvolvimento

Dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) participaram, na manhã do último sábado, dia 11, da primeira plenária para o 9º Congresso da FEM-CUT/SP – “Metalúrgicas e Metalúrgicos na Luta Pela Reconstrução dos Direitos, da Democracia e da Soberania Nacional”.

O evento preparatório teve como tema “Indústria, Emprego e Desenvolvimento” e reuniu cerca de 80 sindicalistas na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Itu e foi transmitido pelo Facebook da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT/SP).

Na mesa de abertura, estiveram presentes os presidentes dos sindicatos de Sorocaba, Leandro Soares; de Salto, Alexandro Garcia Ribeiro; e o anfitrião, Manoel Lázaro do Santos, de Itu. Leandro Soares fez uma homenagem ao ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Itu, Dorival Nascimento, que faleceu em abril de 2022, em consequência de complicações do diabetes.

“É uma satisfação enorme estar neste Sindicato novamente, que é tão importante para a história do sindicalismo no país e, com certeza, o companheiro Dorival foi uma parte extremamente relevante nesse processo de lutas e vitórias da categoria metalúrgica. Foi um grande guerreiro e que, com certeza, faz muita falta para o movimento sindical”.

Foguinho/Imprensa SMetal
Leandro Soares, presidente do SMetal, participou da mesa de abertura da primeira plenária preparatória para o Congresso da FEM

Leandro Soares, presidente do SMetal, participou da mesa de abertura da primeira plenária preparatória para o Congresso da FEM

O presidente do SMetal Sorocaba parabenizou ainda a Federação pela escolha dos três eixos iniciais a serem debatidos na plenária predatória para Congresso: Indústria, Emprego e Desenvolvimento.

“A iniciativa de debatermos esses temas antes mesmo do Congresso foi um assertivo. Outras categorias esperam dos metalúrgicos o protagonismo nos principais debates, especialmente acerca da indústria. Para nós, de Sorocaba, essa temática é extremamente importante, pois é uma região que vem se desenvolvendo muito rapidamente e precisamos ter um direcionamento do movimento sindical referente à indústria no nosso país”, enfatizou.

Também compuseram a mesa de abertura o Secretário de Formação da CNM-CUT, Renato Carlos de Almeida; o Secretário Geral da CUT/SP, Daniel Calazans, além do Presidente da FEM-CUT/SP, Erick Silva. A condução da mesa foi da Secretária da Mulher, Ceres Ronquin, e do Secretário Geral, Max Pinho, da FEM-CUT/SP.

Plenárias preparatórias

O presidente da Federação, Erick Silva, explica que o objetivo destes eventos preparatórios para o congresso, é fomentar um plano de lutas para a Federação. “Nós somos a federação dos metalúrgicos do Estado de São Paulo e vamos lutar para reconstruir a indústria aqui na região”. O documento será elaborado com os subsídios coletados nas plenárias e finalizado durante o Congresso que vai acontecer em abril.

Desafios da Indústria

Warley Soares, Economista do DIEESE, apresentou dados elaborados pelo departamento, que são um raio-x da indústria em São Paulo e no Brasil e defendeu que estamos em um momento histórico decisivo. “Temos a oportunidade de reposicionar o Brasil na geopolítica global e o movimento sindical é essencial para provocar o estado para promover as políticas públicas”, concluiu Warley.

Aroaldo Silva, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e presidente da IndustriALL Brasil, alertou que apesar da eleição de Lula representar uma vitória política para a classe trabalhadora, não significa a detenção da estrutura do Estado. “Está em disputa tudo que é referente à macropolítica e aos nossos direitos e por isso, ou a gente se organiza ou a gente vai perder muito mais”.

Segundo ele, a indústria, que é um setor produtivo com efeito multiplicador e com alto impacto na economia nacional, está em disputa. “A CNI (Confederação Nacional da Indústria), que representa o empresariado, já entregou ao governo federal dois documentos com plataformas que os beneficiam”.

Aroaldo defende que o movimento sindical se aproprie deste debate, que construa um plano nacional de política industrial e que tenha compromisso com o desenvolvimento do país, com geração de emprego e distribuição de renda. E antenado com as novas tecnologias, inovação, respeito ao meio ambiente e que propõe ao governo federal a criação de uma mesa central de negociação para debater o tema. “Nós precisamos pensar em uma política industrial alinhado com as demandas sociais atuais”, finalizou.

A segunda plenária preparatória vai acontecer no dia 25 de fevereiro, no Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba, com o tema “Negociação coletiva e contrarreforma”.

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