Representando o SMetal, Leandro Soares e Carpinha se colocaram à disposição para contribuir no Fórum Social da Previdência, que será criado pelo Ministério
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), Leandro Soares, e o secretário de finanças da FEM/CUT-SP, Adilson Faustino (Carpinha), membro da direção da entidade, participaram do encontro com o Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, com sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores, realizado na tarde desta segunda-feira, dia 30.
Durante o encontro, o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, entregou um documento com 11 pontos a serem debatidos com urgência no Fórum Trabalho e Previdência, que será criado pelo ministério, para uma Previdência Universal e de Qualidade. Entre eles: zerar a fila de espera no INSS, que soma mais de 1 milhão de pessoas; ampliar a fiscalização e o combate efetivo à sonegação fiscal para a Previdência Social; e promover a valorização das/dos servidores públicos que atuam na Previdência Social.
“Entendemos que as questões relativas à previdência social também estão relacionadas à ampliação das formas precárias de trabalho, pois estas reduzem as contribuições, e por esse motivo, debater a Previdência Social também passa por ampliar a proteção trabalhista. Trabalho decente e acesso à Previdência Social caminham juntos”, diz trecho do documento entregue ao ministro. [veja o documento completo aqui].
No encontro, diretores da CUT entregaram um documento que lista 11 pontos da pauta imediata e urgente para uma Previdência Universal e de Qualidade
No encontro, Carlos Lupi enfatizou a importância de firmar uma parceria com a CUT, sindicatos e todas as demais centrais sindicais para recuperar a dignidade da população brasileira, que teve seus direitos previdenciários negados nos últimos seis anos pelos governos Temer e Bolsonaro.
“Esta é uma visita de reconhecimento da importância que a CUT tem como parceira significativa para reconstruir tudo que foi destruído no ministério e só vamos conseguir reverter a situação juntos. Vamos ampliar o espaço de participação social, criar o Fórum Social da Previdência com a CUT e demais centrais, para acompanhar o nosso dia a dia, criar uma unidade em torno da pauta e fazer previdência ser o orgulho do Brasil’, disse o ministro.
Lupi ressaltou ainda que a previdência não é gasto, é dívida. Segundo ele, é preciso pagar os direitos das pessoas que contribuíram por anos e que dependem deste retorno para sobreviver.
“O governo anterior trabalhou com o pensamento de destruir o Estado brasileiro e a gente sabe que não tem política social mais importante que a da previdência. Não dá para trabalhar com este conceito de população aumentando e a capacidade de trabalho da previdência ir diminuindo. Mais de 70% dos previdenciários recebem um salário mínimo e nosso desafio é ganhar força política para melhorar a realidade do povo”, ressalta o ministro.
Juntos pela antirreforma da Previdência
Leandro Soares, presidente do SMetal, parabenizou a iniciativa do Ministro de ‘estreitar’ laços com o movimento sindical, buscando unidade entre governo, aposentados e sindicatos patronais e de trabalhadores para a promoção de uma “antirreforma da Previdência”. O representante dos metalúrgicos de Sorocaba colocou ainda a entidade à disposição da CUT para contribuir no debate junto ao Fórum Trabalho e Previdência.
“Os governos Temer e Bolsonaro ficarão para sempre marcados como os que promoveram um desmonte em tudo que é direto da população brasileira, seja ao trabalho ou à aposentadoria digna. Estamos aqui para reforçar o nosso papel enquanto representantes da classe trabalhadora para contribuir e também cobrar a efetivação de políticas públicas que tragam justiça social e melhores condições de vida para quem mais precisa”, destacou o presidente do SMetal.
Leia aqui mais sobre o encontro com o Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, com dirigentes da CUT.
