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Campanha Salarial

SMetal e FEM/CUT se reúnem com empresas de Sorocaba e região

Em torno de 40 representantes de empresas de Sorocaba e região estiveram presentes na reunião e foram informados sobre o andamento da Campanha Salarial

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
O presidente da FEM/CUT, Luiz Carlos (Luizão) pediu para que os representantes das empresas pressionem os grupos pela Convenção Coletiva

O presidente da FEM/CUT, Luiz Carlos (Luizão) pediu para que os representantes das empresas pressionem os grupos pela Convenção Coletiva

Na manhã desta segunda-feira, dia 9, a diretoria do SMetal junto com a Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM/CUT) promoveu um encontro com representantes das empresas dos grupos patronais 3, 8, 10 e Fundição para discutir os rumos da Campanha Salarial.

O presidente do SMetal, Leandro Soares, lembrou que Sorocaba tem uma especificidade do Estado que é a de ter empresas de todos os grupos patronais. Ele reafirmou a posição do Sindicato, junto com os demais diretores da entidade que participam da bancada de negociação, de buscar sempre o diálogo para o avanço nas propostas.

A data-base da categoria é 1º de setembro e a pauta dos trabalhadores, da Campanha Salarial, foi entregue no dia 4 de julho, no prédio da FIESP, para todos os grupos patronais.

Para o presidente da FEM/CUT, Luiz Carlos da Silva Dias (Luizão), o cenário de crise deste ano não é muito diferente dos vivenciados em 2015 e 2016. “Mesmo assim, estamos buscando entendimento para chegarmos à Convenção Coletiva”, afirmou. Luizão ressaltou que um dos pedidos feitos aos grupos patronais foi o de que as convenções tenham validade até o final das negociações. Mas o patronal retornou com um sinal negativo, pelo fim da ultratividade.

Ainda em sua fala, Luizão explicou que o andamento das negociações em alguns grupos transcorre de forma mais tranquila, como com Fundição e Estamparia, com as quais foram estabelecidas cláusulas para minimizar os impactos da Reforma Trabalhista. Mas até esta segunda-feira nenhum grupo tinha sinalizado com o retorno definitivo sobre as propostas.

Por isso, foi solicitado aos representantes das empresas que possam conversar e se for o caso, pressionar os sindicatos patronais para fecharem a Convenção Coletiva e evitar possíveis problemas, que afetariam tanto trabalhadores como empresários.

O secretário-geral da FEM/CUT, Adilson Faustino (Carpinha), que também é diretor do SMetal, ressaltou que são nove grupos de negociação e até agora já foram feitas, pelo menos, sete reuniões com cada um.

A desculpa dos grupos patronais para não ter finalizado a campanha ainda – de acordo com o que é comentado nas mesas de negociação – é a de que os empresários não tem participado das assembleias patronais.

Em relação à essa falta de participação das empresas, a diretoria do SMetal notou também que grandes empresas como Schaeffler, não mandou representante para a reunião que ocorre na manhã desta segunda, no SMetal.

Nova etapa

O SMetal respeita o período da negociação e tem buscado o diálogo, mas de acordo com o secretário-geral do SMetal, Silvio Ferreira, se até a próxima semana não houver sinalização para o encerramento da Campanha haverá um endurecimento na luta por direitos, por parte dos trabalhadores.

“Se preciso for, faremos resistência com o exercício do direito de greve, inclusive, para evitar que seja imposto um retrocesso sem precedente. Nosso depto jurídico também está preparado para atuar contra qualquer ponto inconstitucional, para proteger o trabalhador”, destaca Ferreira.

O G3 está há três anos sem Convenção Coletiva e o impasse pode ser resolvido em reunião que acontece com a FEM/CUT, na manhã desta terça-feira, dia 10.

Nesse mesmo dia, às 10h, os 14 sindicatos da Federação se reunirão com a FEM/CUT para discutirem os retornos e traçar os rumos da Campanha.

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