Os números de casos de febre amarela no Estado de São Paulo e as mortes de macacos por causa da doença, em Votorantim, estão deixando moradores de Sorocaba e região em alerta.
A procura por vacinas é imensa, mas os postos de saúde não oferecem número suficiente para cobrir a demanda. Faltam vacinas em rede particular e as filas nas unidades básicas tem média de seis horas de espera.
Para minimizar essa situação, os dirigentes do SMetal estão pautando as fábricas para que se responsabilizem pela aplicação das vacinas, assim que forem disponibilizadas.
De acordo com o secretário de organização do Sindicato, Izídio de Brito, que já foi vereador com ampla atuação na área da saúde, se cada trabalhador de indústria for vacinado na empresa, além de garantir a integridade da própria saúde, ele também não aumentará a fila nos postos de saúde.
“O governo do Estado Geraldo Alckmin demonstra que não está interessado em cuidar da saúde da população; e os empresários? Essa seria uma forma deles contribuírem”, pontua.
Cerca de 20-50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer.
Casos
Desde o início de 2017, a secretaria de saúde do Estado de São Paulo contabiliza mais de 120 casos. Mas parece que o governo de Alckmin não está mesmo dando a devida atenção. No site da pasta não há nenhum destaque para a campanha de vacinação.
Mesmo com o anúncio da Organização Mundial da Saúde que inclui o Estado todo como área de risco para febre amarela, não há vacinação intensa na região metropolitana de Sorocaba.
Vacinação em Sorocaba
Apesar da Prefeitura de Sorocaba investigar um caso suspeito e importado de febre amarela no município, até o momento, Sorocaba continua com a vacinação fixa em apenas três Unidades Básicas de Saúde (na Escola, na Vila Angélica e no Jardim Simus); e dando prioridade para viajantes.