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Em greve

Sindicato e trabalhadores da Pries cobram pagamento dos atrasados

Devido a falta de pagamento da segunda parcela do 13º, atraso na entrega da cesta básica, vale atrasado e convênio médico bloqueado os trabalhadores da Tecno Pries decidiram manter greve até dia 27

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal

160 trabalhadores participaram da assembleia realizada no auditório do Sindicato dos Metalúrgicos na manhã desta quinta

Em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, dia 23, no auditório do SMetal, trabalhadores da Tecno Pries, que entraram em greve ontem, dia 22, decidiram que continuarão em greve até segunda-feira, dia 27, devido a falta de pagamento da segunda parcela do 13º, atraso na entrega da cesta básica, vale atrasado e convênio médico bloqueado.

Além disso, o diretor do SMetal Sérgio Luís João (Sérgião) destaca que a empresa demitiu 70 trabalhadores no início deste mês e 40 metalúrgicos no final de semana passado, via telegrama. “A Pries se comprometeu a pagar os atrasados amanhã (sexta). Vamos ver se ela vai cumprir e na segunda-feira de manhã, vamos avaliar se entramos ou continuaremos a greve”, afirma.

Problema antigo

A advogada do SMetal, Érika Mendes explica que desde 2007está em andamento um processo do Sindicato contra a Pries por falta de pagamento de FGTS por parte da empresa. “A Pries ofereceu para penhora um terreno em Salto para pagamento dessa dívida, mas o imóvel ainda não foi leiloado”.

Ontem, dia 22, a metalúrgica entrou com pedido de recuperação judicial que foi distribuído na 4ª Vara Cível de Sorocaba (nº do processo: 1010218882015.8.26.0602). “Esse pedido é, na verdade, um requerimento da empresa para parcelar o pagamento das dívidas dentro de um prazo determinado pela Justiça”, conta Érika.

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