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Campanha salarial

Sindicato aumenta pressão para que empresas procurem a Fiesp

O SMetal tem realizado assembleias mais demoradas nas portas de fábrica para pressionar as empresas para que elas exijam dos seus sindicatos a assinatura imediata da Convenção Coletiva da categoria

Imprensa SMetal
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No Grupo ZF, Bosch e Metal Borracha, foram realizados protestos na quarta-feira, 27, nos dois turnos, que contaram com a participação de cerca de 1.200 trabalhadores

No Grupo ZF, Bosch e Metal Borracha, foram realizados protestos na quarta-feira, 27, nos dois turnos, que contaram com a participação de cerca de 1.200 trabalhadores

A partir desta semana, o SMetal tem realizado assembleias mais demoradas (de uma a duas horas de duração) nas portas de fábrica para tratar da campanha salarial. O objetivo é pressionar as empresas da região para que elas exijam dos seus sindicatos a assinatura imediata da Convenção Coletiva da categoria. Os sindicatos dos patrões metalúrgicos estão organizados em grupos na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

A Convenção Coletiva que o SMetal defende é a mesma da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM), que inclui cláusulas de proteção contra os estragos feitos pela Reforma Trabalhista na legislação. Ela contém também dispositivos para limitar a terceirização no setor metalúrgico.

Schaeffler e ZF

As mais recentes assembleias aconteceram em frente às fábricas do Grupo Schaeffler, na terça-feira, dia 26; e no Grupo ZF, Bosch e Metal Borracha, no dia 27. Todas elas são autopeças e fazem parte do Grupo 3, um dos que mais tem emperrado as negociações este ano.

O mesmo setor de autopeças que nega direitos aos trabalhadores e ameaça não assinar a Convenção, tem comemorado crescimento em reportagens na imprensa. No Jornal Valor Econômico do dia 13 de setembro, por exemplo, representantes do setor estimam crescimento de 20% nas vendas este ano e investimentos de US$ 2,5 bilhões na produção em 2018.

Respeito

“Nosso recado nesta Campanha Salarial é que as empresas respeitem a nossa história [dos metalúrgicos], respeitem os nossos direitos e, acima de tudo, respeitem o que eles têm de mais precioso: os trabalhadores”, afirmou Izídio de Brito Correia, secretário de Organização do SMetal.

“E se eles [os patrões] continuarem insistindo em não dar o devido respeito às nossas reivindicações, eles não vão ter paz para produzir”, completa Izídio.

Para esclarecer a categoria sobre a importância da Convenção, o setor de comunicação do SMetal produziu uma série de textos, vídeos e imagens para redes sociais, que podem ser acessados e compartilhados aqui.

Confira abaixo trechos dos primeiros protestos realizados pelo SMetal

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2017 campanha cut fem fiesp negociação Pressão protestos salarial sindicato SMETAL
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