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Dia Nacional de Lutas

Sindicalistas de Sorocaba e Região defendem a Petrobras e a Reforma Política

Por Direitos, Petrobrás, Democracia e Reforma Política a subsede da CUT, em Sorocaba, participou na última sexta-feira, dia 13, em São Paulo, da manifestação que reuniu cerca de 100 mil pessoas

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
Último ato da CUT e dos movimentos sociais, dia 13 de março, reuniu 100 mil pessoas na avenida Paulista

Último ato da CUT e dos movimentos sociais, dia 13 de março, reuniu 100 mil pessoas na avenida Paulista

Por Direitos, Petrobrás, Democracia e Reforma Política a subsede de Sorocaba da Central Única dos Trabalhadores (CUT) participou, na sexta-feira, dia 13, em São Paulo, da manifestação que reuniu cerca de 100 mil militantes sociais, sindicais, professores e outras categorias profissionais.

Apesar da intensa chuva, a avenida Paulista ficou repleta pela multidão que reivindicava bandeiras claras para a estabilidade democrática, como a defesa das estatais Petrobras e Caixa Econômica Federal. A luta é pela soberania nacional e não pelo “golpismo” que pede privatização.

O tom dos discursos dos sete caminhões que estavam na passeata foi de ânimo para o povo se manter unido no difícil embate contra discursos que pregam a precarização dos direitos já conquistados.

Dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região participaram com as bandeiras da entidade e da CUT dessa mobilização, que marcou o Dia Nacional de Luta.

De Sorocaba saíram três ônibus, sendo dois deles pelo SMetal e um pela subsede de Sorocaba da CUT.

Para o presidente do SMetal, Ademilson Terto da Silva, a manifestação de sexta foi legítima e animadora porque ressaltou a insatisfação com a corrupção reivindicando para isso, a reforma política (tema tratado em um caderno especial do SMetal, na semana passada). “Essa foi uma manifestação na qual a classe trabalhadora foi a protagonista”, afirma Terto.

A imprensa do SMetal cobriu o evento que começou por volta das 15h. No começo da noite a estimativa de pública era de mais de 50 mil pessoas. No final do ato, os organizadores computaram que o número de participantes chegou a 100 mil.

Protestar sim, pedir golpe não

O Dia Nacional de Lutas, da CUT, aconteceu em todas as capitais brasileiras, mas não teve a mesma repercussão nos telejornais como a de domingo, dia 15, em que a imprensa internacional (The Guardian, por exemplo) relacionou como promovida pela “classe média branca”.

As bandeiras levantadas nessa manifestação também inclui contra a corrupção, mas com o pedido de retorno da ditadura militar. Período que o Brasil viveu de 1964 a 1985 e no qual não se podia expressar opinião (nem a favor nem contra) o sistema político. Fora as perseguições políticas, mordaça, repressão a pessoas comuns e militantes sociais.

Ir às ruas é legítimo, mas ser contra um sistema democrático ou é desconhecimento histórico ou é ódio de classe.

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