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Política

Sem oposição em plenário, Câmara aprova seis MPs

Entre as medidas provisórias aprovadas foi a 767, que garante a realização do pente-fino no auxílio-doença e nas aposentadorias por invalidez

FolhaPress
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Deputados discutem no Plenário da Câmara após governo determinar reforço de tropas federais para proteger Esplanada

Deputados discutem no Plenário da Câmara após governo determinar reforço de tropas federais para proteger Esplanada

Aproveitando-se de um protesto realizado pela oposição, a base de apoio a Michel Temer conseguiu aprovar na noite desta quarta-feira, 24, seis medidas provisórias que estavam perto de perder a validade. Todas seguem para análise do Senado.

Após as manifestações na Esplanada e a decisão do presidente Michel Temer de colocar o Exército nas ruas para reforçar a segurança, os partidos de oposição abandonaram o plenário da Câmara em protesto.

Com isso, os governistas ficaram sozinhos, o que lhes permitiu aprovar as medidas sem a chamada “obstrução” da oposição, que é o uso de manobras protelatórias (como a apresentação de vários requerimentos) que esticam as votações por horas.

Governistas chegaram a ironizar, afirmando que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deveria aproveitar o “W O” da oposição para aprovar a reforma da Previdência.

Entre as MPs aprovadas está a 759, que traz regras para regularização fundiária urbana e rural, incluindo o chamado “direito da laje”, que é a possibilidade de em algumas situações o proprietário vender a outra pessoa um segundo pavimento, com escrituras separadas.

Segundo o ministério das Cidades, a MP tem o objetivo de “desburocratizar, agilizar e reduzir custos das ações de regularização fundiária urbana no país”, o que inclui “ocupações ordenadas, desordenadas, clandestinas, irregulares, como condomínios, loteamentos e incorporações ilegais”.

Outra MP aprovada foi a 767, que garante a realização do pente-fino no auxílio-doença e nas aposentadorias por invalidez. As expectativa do governo é de uma economia de R$ 6 bilhões.

O plenário aprovou também a MP 761, que muda as regras do Programa de Proteção ao Emprego, que mudou o nome para Programa Seguro-Emprego.

Outra das MPs aprovadas é a 764, que autoriza aos lojistas cobrarem preços diferenciados em seus produtos de acordo com a forma e o prazo do pagamento.

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