A fachada da sede da Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT/SP (FEM-CUT/SP) e da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), localizada à Avenida Antártico em São Bernardo, sofreu um atentado na noite de quarta-feira (25).
O ataque covarde e criminoso aconteceu por volta das 23h, quando o alarme do prédio disparou. De acordo com relatos, atiraram ‘bolas de aço”, que estouraram porta de vidro da entidade. Quando o alarme tocou o presidente da CNM, Paulo Cayres, Paulão, foi chamado e, felizmente, ninguém ficou ferido.
A fachada de vidro foi destruída e estilhaços estão espalhados pelo saguão e calçada. A área está isolada. Paulão informa que disponibilizará imagens das câmeras de segurança para auxiliar a polícia na apuração dos responsáveis pelo ataque. Um boletim de ocorrência foi
registrado no 1º DP de São Bernardo do Campo.
Ódio e intolerância
O atentado à sede da FEM-CNM tem as mesmas características do ataque à sede do Instituto Lula, ocorrido em 30 de julho. “Esperamos que esse atentado não seja fruto da intolerância e do ódio contra instituições democráticas e representativas que lutam para assegurar igualdade de direitos e justiça social. Vamos exigir a apuração séria, até que os responsáveis por este ato covarde sejam punidos. O Brasil e sua população não podem ficar refém daqueles que não sabem conviver com quem não quer o retrocesso e atitudes golpistas”, destaca Cayres.
A Direção da FEM-CUT/SP concorda e repudia esse ataque covarde. “O ramo metalúrgico cutista continuará a luta em defesa da liberdade de expressão e pelo estado democrático de direito”, afirma.
A CNM/CUT representa 800 mil metalúrgicos no Brasil, sendo que desse total 240 mil são da base da FEM-CUT/SP no Estado de São Paulo.