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Descaso

Secretário de Educação não comparece à audiência sobre o ensino municipal

A ausência do Secretário de Educação, Flaviano Agostinho de Lima, na audiência pública realizada para discutir as mudanças no ensino, gerou críticas de pais, professores e alunos na noite de terça, 10

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal

Indignação: Pais, alunos e professores ficaram indignados com a postura da prefeitura

A ausência do Secretário de Educação de Sorocaba, Flaviano Agostinho de Lima, na audiência pública realizada para discutir as mudanças no ensino, gerou críticas de pais, professores e alunos, que lotaram a Câmara Municipal na noite de terça-feira, dia 10.

Durante a audiência, o vereador José Crespo (DEM) anunciou a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre as mudanças na rede municipal. A primeira oitiva acontece já nesta sexta-feira, dia 13, às 14h, com a convocação do secretário Flaviano como depoente.

A audiência foi convocada para que o executivo esclarecesse as mudanças anunciadas de que, sem data definida, os alunos do ensino fundamental II (6º a 9º ano) e do ensino médio (1º a 3º ano) serão transferidos para o Estado.

“Tirar o 6º ano até o 9º e o ensino médio é uma forma de baratear o ensino da rede municipal e nós não vamos permitir”, criticou a professora Marta Cassar.

O vereador Izídio de Brito (PT) lembrou que, durante audiência que debateu orçamento municipal para 2016, o secretário Flaviano garantiu que não haveria mudanças ou fechamento de escola na cidade. “Ele afirmou que era boato, mas dez dias depois ele vai ao jornal e fala que vai passar para o Estado o 6º, 7º, 8º e 9º ano”, disse.

Ainda em protesto à ausência de representantes da Prefeitura, o vereador Crespo colocou imagens de isopor do secretário de educação Flaviano e do secretário de Governo, João Leandro, em frente à mesa diretora da Câmara.

A audiência pública foi presidida pelo vereador Hélio Godoy (PRB).

Inquérito

Na sexta-feira, dia 6, a promotora de Justiça, Ana Alice Mascarenhas Marques, instaurou um inquérito civil para apurar as mudanças na rede municipal de ensino. Segundo a promotora, a investigação vai discutir o que diz a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), pois acredita que o texto legislativo é claro ao afirmar que os nove anos do ensino fundamental (I e II), de forma prioritária, são de responsabilidade do município.

Secretário de Educação não comparece à audiência sobre o ensino municipal

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