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Prestação de Contas

Secretário admite que falta de leitos é um “nó” na saúde

Quando questionado sobre a falta de leitos e o tempo de permanência das UPAs que tem levado pacientes à morte, o secretário disse que este é o grande "nó" que há um déficit de 160 leitos de emergência

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal

O secretário da pasta, Francisco Antonio Fernandes, citou a queda de transferências do Estado de São Paulo para o município

Aproximadamente 50 pessoas acompanharam a prestação de contas da Secretaria de Saúde na Câmara Municipal de Sorocaba nessa terça-feira, dia 30.

Conduzida pelo vereador Izídio de Brito (PT), presidente da Comissão de Saúde, a prestação abordou dados relativos às despesas e o balanço dos programas desenvolvidos na área de saúde pública.

O secretário da pasta, Francisco Antonio Fernandes, citou a queda de transferências do Estado de São Paulo para o município, assim como a queda de arrecadação da prefeitura.

Izídio de Brito questionou a falta de leitos e o tempo de permanência das UPAs, que tem levado à mortes de pacientes. O secretário disse que este é o grande “nó” que o município possui, destacando que faltam 160 leitos em emergência e a mesma quantidade para tratamento para solucionar o problema na cidade. Disse ainda que não há espaço físico para estes leitos.


Dados

No primeiro quadrimestre, o total das receitas aplicadas pelo Município na Saúde foi de R$ 120,9 milhões, sendo que as receitas oriundas do Estado somaram R$ 3,085 milhões e do Ministério da Saúde R$ 46,5 milhões.

A aplicação na Secretaria de Saúde no período foi de 25,27% da receita do Município, sendo que o mínimo obrigatório é de 15%. Do total do orçamento da secretaria gasto no período – R$ 173,2 milhões, 86% ou R$ 147,1 é referente à rede pública de saúde municipal e 14% ou R$ 26 milhões à Santa Casa.

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